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2.3.5 Fatores que Afetam a Interação Cimento-Madeira A compatibilidade entre a madeira e a matriz cimentícia pode ser fortemente influenciada pelas seguintes características: • Espécie vegetal (JORGE et al., 2004); • Características físicas e químicas da madeira • Tamanho e geometria da partícula de madeira SORFA e BONGERS (1982) e VALENZUELA (1989) apud LATORRACA 2000; ZUCCO (1999) e CASTRO (2000); • Idade das árvores BERALDO e CARVALHO (2004); PUGEL et al. (1990) e • Tempo de espera entre o corte da madeira e a utilização (SHWARTZ e • SIMATUPANG et al.,1978; SIMATUPANG,1996 e VALENZUELA, 1989 • Tipo de cimento utilizado JORGE et al. (2004), BERALDO (1994), • BIBLIS e LO (1968) citados por LATORRACA (2000); • Estação do ano em que a madeira é cortada (WEATHERWAX e TARKOW, 1964 e BIBLIS e LO, 1968 citados por LATORRACA, 2000, BERALDO e CARVALHO, 2004); SIMATUPANG, 1984; SANDERMANN e SCHMITS, 1966 citados por citados por BERALDO, 1994); Quantidade de açúcares e gomas presentes na madeira (SANDERMANN et al. 1960 citados por SAMPLE e EVANS, 2004); BERALDO e CARVALHO (2004); Proporcionamento entre o cimento, a água e a madeira SCHMITZ (1959) e SIMATUPANG et al. (1978) citados por LATORRACA (2000); • Temperatura ambiente; • Quantidade de água presente na produção do compósito. Este último item merece uma análise mais cuidadosa, pois a água está presente no processo de produção dos compósitos cimento-madeira sob três formas: • água livre adicionada de acordo com o conteúdo de umidade das partículas, 27
• • É necessário adicionar água até o ponto de saturação das fibras (PSF), pois se consider a que abaixo deste teor de umidade, a água não estará disponível ao cimento como um líquido (SIMATUPANG et al., 1978 apud LATORRACA, 2000). Esse exemplo pode ser observado na equação (6) sugerida por SIMATUPANG (1979) e apresentada por MOSLEMI e PFISTER (1987) apud IWAKIRI (2005). Ra/c = Relação água/cimento; Ca = R a/c .C + (PSF - U). M (6) Como nem sempre é possivel escolher espécies compatíveis com o cimento, pode-se tentar melhorar essa compatibilidade com tratamentos simples e confiáveis. Conforme SIMATUPANG et al. (1988), essas técnicas podem ser: maturação da madeira água utilizada na dissolução dos aditivos e, água presente na madeira (BIRAULT, 1989). Onde: Ca = Consumo de água (kg) C = Consumo de cimento (kg) PSF = Ponto de saturação das fibras (adotado como 30%); U = Teor de umidade da madeira (%) e M = Quantidade de madeira (kg) 2.3.6 Tratamentos Visando Melhorar a Compatibilidade entre o Cimento e a Madeira ou das partículas, extração dos componentes que causam inibição, secagem das partículas, utilização de cimento de Alta Resistência Inicial, utilização de cimento aluminoso, uso de aceleradores de pega, dentre outros. A seguir são apresentados alguns tratamentos que visam melhorar a compatibilidade entre o cimento e a madeira, conforme: • Extração com água quente e fria (SIMATUPANG, 1986 e SOUZA, 1994 apud LATORRACA, 2000, GNANAHARAN e DHAMODARAN, 1985 citados por JORGE et al., 2004, BERALDO e ROLIM 1996, HACHMI e CAMPBELL 1989, entre outros); 28
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É necessário adicionar água até o ponto <strong>de</strong> saturação das fibras (PSF), pois<br />
se consi<strong>de</strong>r a que abaixo <strong>de</strong>ste teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>, a água não estará disponível ao<br />
cimento como<br />
um líquido (SIMATUPANG et al., 1978 apud LATORRACA, 2000).<br />
Esse<br />
ex<strong>em</strong>plo po<strong>de</strong> ser observado na equação (6) sugerida por<br />
SIMATUPANG<br />
(1979) e apresentada por MOSLEMI e PFISTER (1987) apud IWAKIRI<br />
(2005).<br />
Ra/c = Relação água/cimento;<br />
Ca = R a/c .C + (PSF - U). M (6)<br />
Como n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre é possivel escolher espécies compatíveis com o cimento,<br />
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tentar melhorar essa compatibilida<strong>de</strong> com tratamentos simples e confiáveis.<br />
Conforme<br />
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água utilizada na dissolução dos aditivos e,<br />
água presente na ma<strong>de</strong>ira (BIRAULT, 1989).<br />
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PSF = Ponto <strong>de</strong> saturação das fibras (adotado como 30%);<br />
U = Teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> da ma<strong>de</strong>ira (%) e M = Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira (kg)<br />
2.3.6 Tratamentos Visando Melhorar a Compatibilida<strong>de</strong> entre o Cimento e a Ma<strong>de</strong>ira<br />
ou das partículas, extração dos componentes que causam inibição, secag<strong>em</strong><br />
das partículas, utilização <strong>de</strong> cimento <strong>de</strong> Alta Resistência Inicial, utilização <strong>de</strong> cimento<br />
aluminoso, uso <strong>de</strong> aceleradores <strong>de</strong> pega, <strong>de</strong>ntre outros.<br />
A seguir são apresentados alguns tratamentos que visam melhorar<br />
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entre o cimento e a ma<strong>de</strong>ira, conforme:<br />
• Extração com água<br />
quente e fria (SIMATUPANG, 1986 e SOUZA, 1994<br />
apud LATORRACA, 2000, GNANAHARAN e DHAMODARAN, 1985<br />
citados por JORGE et al., 2004, BERALDO e ROLIM 1996, HACHMI e<br />
CAMPBELL 1989, entre outros);<br />
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