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Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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produtores mundiais são pela ord<strong>em</strong>: China (1.049 Mt), Índia (146,8 Mt), EUA (100 Mt)<br />

e Japão (73,5 Mt). No Brasil, a produção <strong>de</strong> cimento Portland atingiu a marca <strong>de</strong> 41,6<br />

milhões <strong>de</strong> toneladas no ano <strong>de</strong> 2006. De acordo com OLIVEIRA (2008), a indústria<br />

cimenteira é responsável por 7% das <strong>em</strong>issões <strong>de</strong> CO2 no mundo, sendo produzidos,<br />

<strong>em</strong> média, 0,8 t a 1,0 t <strong>de</strong> CO2, por tonelada <strong>de</strong> cimento produzido, e o Brasil, com sua<br />

produção anual por volta das 41 milhões <strong>de</strong> toneladas, contribui com 2,5% <strong>de</strong>sse total.<br />

Conforme SUMMER et al. (2008), 30% a 40% das <strong>em</strong>issões <strong>de</strong> CO2 se <strong>de</strong>v<strong>em</strong><br />

<strong>de</strong>vido<br />

à combustão <strong>de</strong> combustíveis fósseis no forno produtor <strong>de</strong> clínquer e 50% a<br />

60% das <strong>em</strong>issões, são geradas na<br />

calcinação do calcário, durante a produção do<br />

clínquer.<br />

Segundo aquele autor, as indústrias cimenteiras dos paises <strong>de</strong>senvolvidos, ao<br />

final do primeiro período (2007) que exce<strong>de</strong>ram suas metas <strong>de</strong> <strong>em</strong>issão <strong>de</strong> CO2 <strong>de</strong>v<strong>em</strong><br />

comprar créditos <strong>de</strong> carbono no mercado aberto e pagar uma multa <strong>de</strong> € 40,00 por<br />

cada tonelada <strong>de</strong> CO2 <strong>em</strong>itida. Ao final <strong>de</strong> 2012, a multa será aumentada para € 100,00<br />

por tonelada <strong>em</strong>itida. Portanto, o uso <strong>de</strong> adições minerais ou substituições por materiais<br />

cimentícios alternativos <strong>em</strong> cimentos compostos mostra-se como uma potencial<br />

contribuição na redução das <strong>em</strong>issões <strong>de</strong> CO2, pois a estes materiais cimentícios<br />

alternativos<br />

(calcário, escória <strong>de</strong> alto forno, pozolanas) é adicionada após a produção<br />

do clínquer, já na etapa <strong>de</strong> moag<strong>em</strong> do cimento.<br />

2.2.2 Ma<strong>de</strong>ira – Gênero Pinus spp<br />

O gênero Pinus spp, da família das Pinaceae, é composto por plantas<br />

lenhosas, <strong>em</strong> geral arbóreas, <strong>de</strong> altura variável. As plantas têm tronco reto, mais ou<br />

menos cilíndrico e copa <strong>em</strong> forma <strong>de</strong> cone. Possu<strong>em</strong> folhas <strong>em</strong> forma <strong>de</strong> acículas,<br />

agrupadas<br />

<strong>em</strong> fascículos. Sua ma<strong>de</strong>ira apresenta massa específica que varia <strong>de</strong> 400 a<br />

3<br />

520 kg/m , a 15% <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>. A cor da ma<strong>de</strong>ira do cerne varia do amarelo-claro ao<br />

alaranjado ou castanho-avermelhado (LIMA et al., 1988). Algumas espécies <strong>de</strong> Pinus<br />

se inclu<strong>em</strong> entre as árvores mais utilizadas no mundo (MORAIS et al., 2005).<br />

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