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Tipos de Cimento De acordo com a ABCP (1997), existem no Brasil vários tipos de cimento, uns mais empregados e outros consumidos em menor escala, em função de suas características especiais. A Tabela 2.2, apresenta os tipos de cimento disponíveis comercialmente no Brasil, bem como a sigla pela qual são designados e a classe, que representa a resistência mínima à compressão, em MPa, aos 28 dias de idade. Cimento Portland CP Comum Comum NBR 5.732 (1991) Cimento Portland Comum com Adição Cimento Portland Composto com Escória CP Composto Cimento Portland NBR 11.578 (1991) Composto com Pozolana Cimento Portland Composto com Filler Cimento Portland de Alto Forno NBR 5.735 (1991) Cimento Portland Pozolânico NBR 5.736 (1991) Cimento Portland de Alta Resistência Inicial NBR 5.733 (1991) Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação NBR 13.116 (1994) Cimento Portland Branco Cimento Portland Estrutural Branco Cimento Portland Branco NBR 12.989 (1993) Não Estrutural Cimento para Poços Petrolíferos NBR 9.831 (2006) TABELA 2.2 - TIPOS, NORMAS E COMPOSIÇÃO LIMITES DOS CIMENTOS Nome Técnico Fonte: ABCP (1997), Adaptado pelo Autor Sigla Classe Composição (Teores Máximos %) (MPa) Filler Pozolana Escória Mat. Carbonático CP I 25, 32, 40 - - - - CP I - S 25, 32, 40 - CP II - E 25, 32, 40 CP II - Z 25, 32, 40 CP II - F CP III CP IV CPV - ARI CPB - E CPB 25, 32, 40 25, 32 25, 32, 40 Cimento para uso em Compósitos Cimento-Madeira - - - 0% a 5% - 6% a 34% 0% a 10% - 6% a 14% - 0% a 10% 25, 32, 40 6% a 10% - - 0% a 10% - - 35% a 70% 0% a 5% 15% a 50% - 0% a 5% - - - 0% a 5% - - - - - - - - - - - - CPP - - - - Após os anos 30, houve uma gradual evolução na tecnologia da produção de painéis de madeira reconstituída, que utilizam resinas como aglomerante, sendo que muitos dos conceitos dessa tecnologia, tais como a orientação das fibras da madeira na matriz, acabaram sendo aplicados na produção de painéis produzidos com cimento, principalmente pela empresa norte-americana Elmendorf Research Inc., que lançou no mercado, painéis estruturais, que apresentavam qualidade superior (MOSLEMI, 1989). 13

Conforme BERALDO (1977), diversos pesquisadores têm apresentado resultados sa tisfatórios com cimentos Portland de alta resistência inicial – CPV ARI. Características do CPV ARI RS Conforme a NBR 5737 (1992) os cimentos resistentes a sulfatos apresentam alta reatividade em baixas idades em função de seu grau de moagem. O clínquer é o mesmo utilizado para a produção de um cimento convencional e sua resistência a sulfatos é devida à adição de materiais pozolânicos, devendo se enquadrar em pelo menos uma das seguintes condições: • Teor de aluminato tricálcico (C3A) do clínquer e teor de adições carbonáticas de no máximo 8% e 5% em massa, respectivamente; • Cimentos tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70% de escória granulada de alto-forno, em massa; • Cimentos tipo pozolânico que contiverem entre 25% e 40% de material pozolânico, em massa; • Cimentos que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de longa duração ou de obras que comprovem a resistência a sulfatos (meios agressivos sulfatados, como redes de esgoto, águas servidas, industriais, água do mar e em alguns tipos de solos). O cimento Portland de alta resistência a sulfatos CPV ARI RS é largamente utilizado na produção industrial de artefatos de concreto, concreto protendido, pré e pós-tensionado, pisos industriais, argamassa armada e concreto dosado em central (POUEY, 2006). Características Ambientais da Produção do Cimento Portland A indústria de cimento vem apresentando um rápido crescimento em todo o mundo. Em 2005, conforme dados do SNIC (2008) a produção mundial alcançou a marca de 2,29 bilhões de toneladas, 80% superior que a produção de 1998. Os maiores 14

Conforme BERALDO (1977), diversos pesquisadores têm apresentado<br />

resultados sa tisfatórios com cimentos Portland <strong>de</strong> alta resistência inicial – CPV ARI.<br />

Características<br />

do CPV ARI RS<br />

Conforme<br />

a NBR 5737 (1992) os cimentos resistentes a sulfatos apresentam<br />

alta reativida<strong>de</strong><br />

<strong>em</strong> baixas ida<strong>de</strong>s <strong>em</strong> função <strong>de</strong> seu grau <strong>de</strong> moag<strong>em</strong>. O clínquer é o<br />

mesmo utilizado para a produção <strong>de</strong> um cimento convencional<br />

e sua resistência a<br />

sulfatos é<br />

<strong>de</strong>vida à adição <strong>de</strong> materiais pozolânicos, <strong>de</strong>vendo se enquadrar <strong>em</strong> pelo<br />

menos uma das seguintes condições:<br />

• Teor <strong>de</strong> aluminato tricálcico (C3A) do clínquer e teor <strong>de</strong> adições<br />

carbonáticas<br />

<strong>de</strong> no máximo 8% e 5% <strong>em</strong> massa, respectivamente;<br />

• Cimentos tipo alto-forno que contiver<strong>em</strong> entre 60% e 70% <strong>de</strong> escória<br />

granulada <strong>de</strong> alto-forno, <strong>em</strong> massa;<br />

• Cimentos tipo pozolânico que contiver<strong>em</strong> entre 25% e 40% <strong>de</strong> material<br />

pozolânico, <strong>em</strong> massa;<br />

• Cimentos que tiver<strong>em</strong> antece<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> resultados <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> longa<br />

duração ou <strong>de</strong> obras que comprov<strong>em</strong> a resistência a sulfatos (meios<br />

agressivos sulfatados, como re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esgoto, águas servidas, industriais,<br />

água do mar e <strong>em</strong> alguns tipos <strong>de</strong> solos).<br />

O cimento Portland <strong>de</strong> alta resistência a sulfatos CPV ARI RS é largamente<br />

utilizado na produção industrial <strong>de</strong> artefatos <strong>de</strong> concreto, concreto protendido, pré e<br />

pós-tensionado, pisos industriais, argamassa armada e concreto dosado <strong>em</strong> central<br />

(POUEY, 2006).<br />

Características Ambientais da Produção do Cimento Portland<br />

A indústria <strong>de</strong> cimento<br />

v<strong>em</strong> apresentando um rápido crescimento <strong>em</strong> todo o<br />

mundo. Em<br />

2005, conforme dados do SNIC (2008) a produção mundial alcançou a<br />

marca <strong>de</strong> 2,29 bilhões <strong>de</strong> toneladas, 80% superior que a produção <strong>de</strong> 1998. Os maiores<br />

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