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Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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2 REVISÃO DA LITERATURA<br />

Este Capítulo aborda assuntos aparent<strong>em</strong>ente distintos, porém,<br />

imprescindíveis para formar o entendimento sobre o escopo <strong>de</strong>sta pesquisa.<br />

Inicialmente faz-se uma revisão sobre compósitos cimento-ma<strong>de</strong>ira,<br />

apresentando os materiais constituintes, as vantagens e <strong>de</strong>svantagens <strong>de</strong> seu uso e<br />

como se encontra atualmente a pesquisa com estes materiais, com vistas,<br />

principalmente, à produção <strong>de</strong> el<strong>em</strong>entos para construção civil.<br />

Em uma segunda etapa, aborda-se o <strong>em</strong>prego <strong>de</strong> materiais cimentícios<br />

alternativos ao cimento Portland, também conhecidos como pozolanas, apresentando<br />

as suas fontes <strong>de</strong> geração, composições e reações químicas que possibilitam seu<br />

<strong>em</strong>prego como aglomerantes.<br />

Por último, apresentam-se as características que diferenciam o concreto <strong>de</strong><br />

cimento Portland tradicional, do utilizado para a produção <strong>de</strong> pré-fabricados, dando<br />

ênfase à produção <strong>de</strong> blocos <strong>de</strong> concreto.<br />

2.1 COMPÓSITO CIMENTO-MADEIRA<br />

O conceito <strong>de</strong> misturar fibras ou partículas vegetais, tais como partículas <strong>de</strong><br />

ma<strong>de</strong>ira ou resíduos da produção agrícola <strong>em</strong> matrizes inorgânicas é muito antigo.<br />

Segundo MOSLEMI (1989), <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os t<strong>em</strong>pos pré-históricos já eram produzidos tijolos<br />

com misturas <strong>de</strong> argila e cascas <strong>de</strong> arroz ou trigo, que funcionavam como fibras <strong>de</strong><br />

reforço, reduzindo o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> trincas e melhorando o <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho do<br />

material produzido.<br />

Nos t<strong>em</strong>pos mo<strong>de</strong>rnos, esse mesmo conceito básico vêm sendo aplicado na<br />

utilização <strong>de</strong> fibras e partículas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, junto com cimento Portland ou outros<br />

aglomerantes inorgânicos para produção <strong>de</strong> compósitos (MOSLEMI, 1989 ).<br />

CHITTENDEN (1972) citado por SEMPLE e EVANS (2004) divi<strong>de</strong> os materiais<br />

produzidos com compósitos cimento-ma<strong>de</strong>ira <strong>em</strong> dois grupos distintos. O primeiro<br />

grupo diz respeito aos compósitos <strong>em</strong> que a ma<strong>de</strong>ira é incorporada como um agregado<br />

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