Influência sobre as Características Mecânicas Quanto às características mecânicas, apresentadas na Tabela 4.10, não se verificaram diferenças estatísticas significativas a 95% <strong>de</strong> confiança, entre os compósitos produzidos com as duas granulometrias do resíduo <strong>de</strong> Pinus spp, <strong>em</strong> função do teor <strong>de</strong> CaCl2.2H2O utilizados, apenas nas seguintes situações: • Resistência à compressão aos 3 dias <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, entre os compósitos produzidos com 2,0% e 4,0% <strong>de</strong> CaCl2.2H2O; • Resistência à compressão aos 28 dias <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, para os compósitos produzidos s<strong>em</strong> adição <strong>de</strong> CaCl2.2H2O e com 2,0%; • Resistência à tração, <strong>de</strong>terminada por compressão diametral, dos compósitos produzidos com adição <strong>de</strong> 2,0% <strong>de</strong> CaCl2.2H2O; Todos os d<strong>em</strong>ais compósitos, produzidos com o resíduo <strong>de</strong> Pinus spp, com Dmáx = 2,4 mm e 4,8 mm, apresentaram diferenças estatísticas significativas ao nível <strong>de</strong> 95% <strong>de</strong> confiança, para as características mecânicas testadas. TABELA 4. 10 - INFLUÊNCIA DO TEOR DE CACL2.2H2O EM COMPÓSITOS COM RESÍDUO DE PINUS spp COM DMÁX = 2,4 mm E 4,8 mm – CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DO COMPÓSITO D Máx Partícula (mm) e Resistência à Compressão (MPa) Resist. Tração (MPa) Teor <strong>de</strong> CaCl2 (%) RC 3d CV (%) RC 7d CV (%) RC 28d CV (%) RT 28d CV (%) Mad 2,4 mm + 0,0% A 20,10 3,50 A 21,82 3,70 A 25,53 2,99 A 2,05 1,14 B B A B Mad 4,8 mm + 0,0 % CaCl2 18,01 4,46 20,01 4,99 24,59 1,29 1,95 2,33 Mad 2,4 mm + 2,0% A B A A Mad 4,8 mm + 2,0% CaCl2 21,98 3,16 27,09 1,90 34,82 3,45 2,76 2,32 Mad 2,4 mm + 4,0% A A A Mad 4,8 mm + 4,0% CaCl2 23,38 2,15 32,39 2,44 37,94 2,09 Mad 2,4 mm + 6,0% CaCl2 Mad 4,8 mm + 8,0% CaCl 2 CaCl 2 CaCl 2 A A A A 23,16 3,40 30,90 2,12 34,52 2,92 2,79 1,27 A B B B 23,94 5,70 27,34 2,31 35,47 3,58 2,40 2,59 A 2,62 A B B B 24,72 1,79 27,63 3,45 30,72 1,93 2,39 B A A A Mad 4,8 mm + 6,0% CaCl2 20,94 3,16 29,20 1,85 32,93 3,43 2,70 3,06 B B B B Mad 2,4 mm + 8,0% CaCl2 16,11 2,63 21,38 2,42 27,13 2,91 2,14 5,30 CaCl 2 A A A 21,04 4,44 25,70 2,02 31,16 A 2,40 Letras diferentes <strong>de</strong>notam diferenças estatísticas entre as médias nas colunas ao nível <strong>de</strong> 95% <strong>de</strong> confiança; Médias obtidas <strong>de</strong> 4 repetições; CV = Coeficiente <strong>de</strong> Variação; RC = Resistência à Compressão; RT = Resistência à Tração; CaCl2 = Aditivo acelerador <strong>de</strong> pega (Cloreto <strong>de</strong> Cálcio) 131 1,67 3,63 1,31 3,09
A evolução da resistência à compressão ao longo do t<strong>em</strong>po, dos compósitos produzidos c om o resíduo <strong>de</strong> Pinus spp com Dmáx = 2,4 mm <strong>em</strong> função dos teores <strong>de</strong> CaCl2.2H2O, pod<strong>em</strong> ser verificados na Figura 4.6(A). Na Figura 4.6(B), apresenta-se a mesma evolução da resistência, para os compósitos produzidos com a serrag<strong>em</strong> <strong>de</strong> Pinus sp com Dmáx = 4,8 mm, também <strong>em</strong> função dos teores <strong>de</strong> CaCl2.2H2O utilizados. Resitência à Compressão (MPa) 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 0 5 10 15 20 25 30 Ida<strong>de</strong> (Dias) 0% CaCl2 2% CaCl2 4% CaCl2 6% CaCl2 8% CaCl2 Resistência à Compressão (MPa) 50,00 40,00 30,00 20,00 10, 00 0,00 0 5 10 15 20 25 30 Ida<strong>de</strong> (Dias) 0% CaCl2 2% CaCl2 4% CaCl2 6% CaCl2 8% CaCl2 (A) (B) FIGURA 4.6 - INFLUÊNCIA DO TEOR DE CACL2.2H2O NA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DE COMPÓSITOS COM RESÍDUO DE PINUS spp COM DMÁX = 2,4 mm (A) E 4,8 mm (B) Os valores da resistência à tração aos 28 dias, <strong>de</strong>terminados para os compósitos produzidos com as duas granulometrias do resíduo <strong>de</strong> Pinus spp, <strong>em</strong> função do teor <strong>de</strong> CaCl2.2H2O, são apresentados na Figura 4.7. Resistência à Tração aos 28 dias (MPa) 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 2,05 1,95 2,79 2,76 2,40 2,62 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% Teor <strong>de</strong> CaCl2 (%) 2,39 2,70 Dmáx = 2,4mm Dmáx = 4,8mm FIGURA 4.7 - INFLUÊNCIA DA DMÁX DO RESÍDUO DE PINUS spp E DO TEOR DE CaCl2.2H2O – EVOLUÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO 2,14 2,40 132
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