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• Constatou-se que o resíduo de Pinus spp é compatível com o cimento Portland CPV ARI RS, visto que: 127 o A temperatura máxima atingida pelo compósito sem adição de CaCl2.2H2O ( 70,72°C ) confere ao resíduo de Pinus spp a condição de espécie vegetal altamente compatível com o cimento, de acordo com o critério de SANDERMANN e KHOLER (1964), cujo parâmetro é Tmáx > 60 °C; o Pelo critério de HOFSTRAND et al. (1984), o índice de inibição, IC = 13,4419, indica, também, para o resíduo de Pinus spp, a condição de espécie vegetal não inibitória (IC < 30). TABELA 4.8 - INFLUÊNCIA DO TEOR DE CACL2 NA TEMPERATURA E TEMPO DE HIDRATAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND CPV ARI RS EM COMPÓSITOS COM 13,33 % DE RESÍDUO DE PINUS spp Teor de CaCl2 o Tmáx ( C ) CV (%) Tempo para Tmáx ( h ) CPV ARI RS 96,04* A 1,44 3,10* D D A Mad in Natura 70,72* 2,29 7,63* Mad in Natura + 2,0% CaCl 2 C A 75,01* 0,75 7,46* CV (%) BC C Mad in Natura + 4,0% CaCl2 76,33** 2,80 4,45** 6,74 BC B Mad in Natura + 6,0% CaCl 2 77,23** 2,92 4,80** B D Mad in Natura + 8,0% CaCl 2 78,51** 2,44 2,93** 1,71 Letras diferentes denotam diferenças estatísticas entre as médias nas colunas ao nível de 95% de confiança; * Médias obtidas de 3 medições; ** Médias obtidas de 4 medições; CV = Coeficiente de Variação; Quanto ao tempo para atingir a Tmáx, verifica-se que quanto maior o teor de adição de CaCl2.2H2O, menores os tempos para Tmáx, sendo que não se verificam diferenças significativas, entre a argamassa padrão de cimento Portland CPV ARI RS e o compósito com 8,0% de CaCl2.2H2O, que por sinal, apresentou, também a maior Tmáx (78,51°C) . Esta análise preliminar poderia sugerir o teor ideal de CaCl .2H O de características físicas e mecânicas dos compósitos. 3,23 3,30 2,05 2,95 2 2 8,0%, porém, tal condição deve ser confirmada através da determinação das

As curvas de hidratação ao longo do tempo da argamassa padrão de cimento Portland e do compósito produzido com o resíduo de Pinus spp in natura, tomadas como referências, são apresentadas na Figura 4.4(A), onde pode ser verificado nitidamente o efeito inibitório do resíduo de Pinus spp às reações de hidratação do cimento Portland, através da diferença da Tmáx determinada para os dois compósitos (diferença de 25,32°C) e do tempo para atingir o pico de temperatura (4 horas e 32 minutos). As curvas de hidratação desenvolvidas pelos compósitos com as adições de CaCl 2.2H2 O, além das duas curvas de referência, são apresentadas na Figura 4.4(B) . Neste segundo gráfico, fica evidente o efeito do CaCl2.2H2O, tanto em prover aumentos significativos da Tmáx, quanto em reduzir o tempo para o pico de temperatura. Temperatura (C) 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 0,0 4,0 8,0 12,0 16,0 20,0 24,0 Tempo (horas) ( A ) CPV-ARI MadNat Temperatura (C) 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 128 0,0 0,0 4,0 8,0 12,0 16,0 20,0 24,0 Tempo (horas) CPV-ARI MadNat+4%CaCl2 MadNat+8%CaCl2 MadNat+6%CaCl2 MadNat+2%CaCl2 MadNat 4.1.4 Determinação da Influência do Teor de CaCl2.2H2O e da Dmáx do Resíduo de Pinus spp, na Hidratação do Cimento Portland nas Características Físicas e Mecânicas do Compósito Influência Sobre as Características Físicas compósito, com o resíduo de Pinus spp in natura e com a maior Dmáx que o situasse ( B ) FIGURA 4.4 - CURVAS DE HIDRATAÇÃO DOS COMPÓSITOS Nesta Fase do estudo, para determinação da amostra mínima que conferisse confiabilidade estatística aos resultados, foram moldados 30 corpos-de-prova do

• Constatou-se que o resíduo <strong>de</strong> Pinus spp é compatível com o cimento<br />

Portland CPV ARI RS, visto que:<br />

127<br />

o A t<strong>em</strong>peratura máxima atingida pelo compósito s<strong>em</strong> adição <strong>de</strong><br />

CaCl2.2H2O ( 70,72°C ) confere ao resíduo <strong>de</strong> Pinus spp a condição<br />

<strong>de</strong> espécie vegetal altamente compatível com o cimento, <strong>de</strong> acordo<br />

com o critério <strong>de</strong> SANDERMANN e KHOLER (1964), cujo parâmetro<br />

é Tmáx > 60 °C;<br />

o Pelo critério <strong>de</strong> HOFSTRAND et al. (1984), o índice <strong>de</strong> inibição, IC =<br />

13,4419, indica, também, para o resíduo <strong>de</strong> Pinus spp, a condição<br />

<strong>de</strong> espécie vegetal não inibitória (IC < 30).<br />

TABELA 4.8 - INFLUÊNCIA DO TEOR DE CACL2 NA TEMPERATURA E TEMPO DE HIDRATAÇÃO DO CIMENTO<br />

PORTLAND CPV ARI RS EM COMPÓSITOS COM 13,33 % DE RESÍDUO DE PINUS spp<br />

Teor <strong>de</strong> CaCl2 o<br />

Tmáx ( C ) CV (%)<br />

T<strong>em</strong>po para<br />

Tmáx ( h )<br />

CPV ARI RS 96,04*<br />

A<br />

1,44 3,10*<br />

D<br />

D A<br />

Mad in Natura 70,72* 2,29 7,63*<br />

Mad in Natura + 2,0% CaCl 2<br />

C A<br />

75,01* 0,75 7,46*<br />

CV (%)<br />

BC C<br />

Mad in Natura + 4,0% CaCl2 76,33** 2,80 4,45** 6,74<br />

BC B<br />

Mad in Natura + 6,0% CaCl 2 77,23** 2,92 4,80**<br />

B D<br />

Mad in Natura + 8,0% CaCl 2 78,51** 2,44 2,93** 1,71<br />

Letras diferentes <strong>de</strong>notam diferenças estatísticas entre as médias nas colunas ao nível <strong>de</strong> 95% <strong>de</strong> confiança;<br />

* Médias obtidas <strong>de</strong> 3 medições; ** Médias obtidas <strong>de</strong> 4 medições; CV = Coeficiente <strong>de</strong> Variação;<br />

Quanto ao t<strong>em</strong>po para atingir a Tmáx, verifica-se que quanto maior o teor <strong>de</strong><br />

adição <strong>de</strong> CaCl2.2H2O, menores os t<strong>em</strong>pos para Tmáx, sendo que não se verificam<br />

diferenças significativas, entre a argamassa padrão <strong>de</strong> cimento Portland CPV ARI RS e<br />

o compósito com 8,0% <strong>de</strong> CaCl2.2H2O, que por sinal, apresentou, também a maior<br />

Tmáx (78,51°C) . Esta análise preliminar po<strong>de</strong>ria sugerir o teor i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> CaCl .2H O <strong>de</strong><br />

características físicas e mecânicas dos compósitos.<br />

3,23<br />

3,30<br />

2,05<br />

2,95<br />

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8,0%, porém, tal condição <strong>de</strong>ve ser confirmada através da <strong>de</strong>terminação das

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