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A sílica ativa, a escória de alto-forno e a cinza de casca de arroz apresentaram fase totalmente amorfa, ou seja, não apresentaram nenhum pico bem definido no difratograma, apenas uma curva suave com alto teor de “ruído”, denominado halo amórfico. Esta característica era esperada, para que estes materiais pudessem ser utilizados como substituição parcial ao cimento Portland. O metacaulim, o resíduo de cerâmica calcinada e a cinza volante, apresentaram picos facilmente identificáveis, indicando a presença de: • Metacaulim: Quartzo (SiO2); Caulinita (Al2Si2O5(OH)4) e Anatase (TiO2); • Resíduo de cerâmica calcinada: Quartzo (SiO2) e Caulinita (Al2Si2O5(OH)4); • Cinza Volante: Quartzo (SiO2) e Mulita (3Al2O3.2SiO2). Determinação da Atividade Pozolânica Conforme se verifica na Tabela 4.7, a sílica ativa, o metacaulim e a escória de alto-forno atingiram a resistência mínima de 6,0 MPa, que denota a atividade suficiente para serem classificados como materiais pozolânicos. A cinza volante, o resíduo de cerâmica calcinada e a cinza de casca de arroz, por sua vez, apresentaram resultados abaixo do limite especificado pela norma NBR 12.653 (1992). Porém, deve-se considerar que a cinza volante é um material cimentício alternativo comumente utilizado na produção dos cimentos Portland tipo CP II – Z, conforme NBR 11.578 (1991), que permite até 14% de substituição do clínquer e do cimento Portland tipo CP IV, onde a NBR 5.736 (1991), permite até 50% de substituição. Quanto a cinza de casca de arroz e o resíduo de cerâmica calcinada, não há n ormalização pertinente quanto à utilização como materiais substituintes ao cimento Portland, porém, diversas pesquisas apontam até 40% (CCA) e 20% (RCC), respectivamente. 125 a viabilidade do emprego em teores de
TABELA 4.7 - MATERIAIS CIMENTÍCIOS ALTERNATIVOS – ÍNDICE DE ATIVIDADE POZOLÂNICA Material RC 7d (MPa) Sílica Ativa 7,40 Matacaulim 12,20 Cinza Volante 4,63 Escória de Alto Forno 11,47 Resíduo de Cerâmica Calcinada 4,03 Cinza de Casca de Arroz 4,30 C A D CV (%) 1,35 1,42 4,49 Letras diferentes denotam diferenças estatísticas entre médias ao nível de 95% de confiança; Médias obtidas de 3 repetições; CV = Coeficiente de Variação 4.1.3 Determinação da Influência do Teor de CaCl2.2H2O e da Dmáx do Resíduo de Pinus spp, na Hidratação do Cimento Portland Na Tabela 4.8 são apresentadas às temperaturas máximas (Tmáx) e o tempo para tal temperatura ser atingida, determinados para as reações de hidratação do compósito produzido com cimento Portland CPV ARI RS e o resíduo de Pinus spp, em função da variação do teor de CaCl .2H O. Nesta primeira análise, utilizou-se o resíduo de Pinus spp, seco em estufa e com granulometria contínua, com maior dimensão máxima 2 2 que conferisse granulometria compatível com um agregado miúdo convencional (Dmáx = 4,8 mm). Analisando os valores de Tmáx determinadas, verifica-se: B E E 2,19 3,79 2,33 126 • Nenhuma temperatura medida nos compósitos atingiu a Tmáx determinada para a argamassa padrão de cimento Portland (96,04 °C); • A Tmáx mais baixa foi determinada para o compósito sem adição de CaCl2.2H2O ; • Não se verificaram diferenças estatísticas significativas a 95% de confiança para as Tmáx determinadas para as misturas com teor de CaCl2.2HO de 2,0%, 4,0% e 6,0%, bem como entre as misturas contendo 4,0%, 6,0% e 8,0% de CaCl2.2H2O.
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TABELA 4.7 - MATERIAIS CIMENTÍCIOS ALTERNATIVOS – ÍNDICE DE ATIVIDADE POZOLÂNICA<br />
Material<br />
RC 7d<br />
(MPa)<br />
Sílica Ativa 7,40<br />
Matacaulim 12,20<br />
Cinza Volante 4,63<br />
Escória <strong>de</strong> Alto Forno 11,47<br />
Resíduo <strong>de</strong> Cerâmica Calcinada 4,03<br />
Cinza <strong>de</strong> Casca <strong>de</strong> Arroz 4,30<br />
C<br />
A<br />
D<br />
CV<br />
(%)<br />
1,35<br />
1,42<br />
4,49<br />
Letras diferentes <strong>de</strong>notam diferenças estatísticas entre médias ao nível<br />
<strong>de</strong> 95% <strong>de</strong> confiança; Médias obtidas <strong>de</strong> 3 repetições; CV = Coeficiente<br />
<strong>de</strong> Variação<br />
4.1.3 Determinação da Influência do Teor <strong>de</strong> CaCl2.2H2O e da Dmáx do Resíduo <strong>de</strong><br />
Pinus spp, na Hidratação do Cimento Portland<br />
Na Tabela 4.8 são apresentadas às t<strong>em</strong>peraturas máximas (Tmáx) e o t<strong>em</strong>po<br />
para tal t<strong>em</strong>peratura ser atingida, <strong>de</strong>terminados para as reações <strong>de</strong> hidratação do<br />
compósito produzido com cimento Portland CPV ARI RS e o resíduo <strong>de</strong> Pinus spp, <strong>em</strong><br />
função da variação do teor <strong>de</strong> CaCl .2H O. Nesta primeira análise, utilizou-se o resíduo<br />
<strong>de</strong> Pinus spp, seco <strong>em</strong> estufa e com granulometria contínua, com maior<br />
dimensão<br />
máxima<br />
2 2<br />
que conferisse granulometria compatível com um agregado miúdo<br />
convencional (Dmáx = 4,8 mm).<br />
Analisando os valores <strong>de</strong> Tmáx <strong>de</strong>terminadas, verifica-se:<br />
B<br />
E<br />
E<br />
2,19<br />
3,79<br />
2,33<br />
126<br />
• Nenhuma t<strong>em</strong>peratura<br />
medida nos compósitos atingiu a Tmáx <strong>de</strong>terminada<br />
para a argamassa padrão <strong>de</strong> cimento Portland (96,04 °C);<br />
• A Tmáx mais baixa foi <strong>de</strong>terminada para o compósito s<strong>em</strong> adição <strong>de</strong><br />
CaCl2.2H2O ;<br />
• Não se verificaram diferenças estatísticas significativas a 95% <strong>de</strong><br />
confiança para as Tmáx <strong>de</strong>terminadas para as misturas com teor <strong>de</strong><br />
CaCl2.2HO <strong>de</strong> 2,0%, 4,0% e 6,0%, b<strong>em</strong> como entre as misturas contendo<br />
4,0%, 6,0% e 8,0% <strong>de</strong> CaCl2.2H2O.