Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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Entre o período <strong>de</strong> 2005 e 2011, 208 ha <strong>de</strong> área <strong>de</strong> pinus comercial<br />
passaram por processo <strong>de</strong> corte raso, b<strong>em</strong> como 224,69 ha <strong>de</strong> pinus plantados <strong>em</strong><br />
APP. As áreas <strong>de</strong> pinus comercial que foram suprimidas distribuíram-se nas classes<br />
solo exposto/pouco coberto, capoeirinha e floresta nativa no mapa <strong>de</strong> 2011, variando<br />
<strong>em</strong> função da época <strong>em</strong> que foi efetuado o corte. Já os 224,69 ha <strong>de</strong> pinus <strong>em</strong> APP<br />
foram transformados <strong>em</strong> APP Preservada ou Área <strong>em</strong> recuperação (APP), também<br />
<strong>de</strong>finido pelo t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que foi executado o corte e evolução do processo <strong>de</strong><br />
sucessão vegetal.<br />
Devido ao processo <strong>de</strong> corte raso, as áreas com solo exposto/pouco<br />
coberto, capoeirinha e área <strong>em</strong> recuperação (APP) tiveram aumento <strong>de</strong> 77,97 ha,<br />
42,73 ha e 177,12 ha respectivamente. Em conjunto, estas 3 tipologias que<br />
representavam 0,7% da área total da bacia <strong>em</strong> 2005, compreend<strong>em</strong> 7,8% <strong>em</strong> 2011.<br />
A i<strong>de</strong>ntificação da distribuição espacial <strong>de</strong>stas alterações na cobertura<br />
vegetal é o objeto para subsidiar as discussões sobre a qualida<strong>de</strong> dos recursos<br />
hídricos superficiais, principalmente nos locais a montante <strong>de</strong> cada ponto <strong>de</strong><br />
monitoramento. Para isto, realizou-se o mapeamento das áreas <strong>de</strong> drenag<strong>em</strong> com<br />
influência direta <strong>de</strong> cada ponto <strong>de</strong> coleta.<br />
Área <strong>de</strong> influência do rio Campinas P1 (montante) e P2 (jusante)<br />
A tabela 4.2 apresenta o comparativo entre as classes <strong>de</strong> uso do solo <strong>de</strong> 2005 e<br />
2011 entre o P1, rio Campinas a montante do reflorestamento, e o P2, rio Campinas a<br />
jusante do reflorestamento. Na Figura 4.3 é possível visualizar a evolução do uso do solo<br />
nas áreas <strong>de</strong> drenag<strong>em</strong> dos pontos <strong>de</strong> monitoramento 1 e 2.<br />
A área <strong>de</strong> drenag<strong>em</strong> do P1 sofreu alterações mínimas na cobertura vegetal<br />
entre 2005 e 2011. 99,3% da superfície são cobertas por floresta nativa ou campos <strong>de</strong><br />
altitu<strong>de</strong>. Os 0,7% restante compreen<strong>de</strong> área com plantio <strong>de</strong> pinus comercial, estradas,<br />
Pinus (APP), capoeirinha e APP Preservada, especificamente na área <strong>de</strong> cabeceira <strong>de</strong><br />
um tributário da marg<strong>em</strong> direita do rio Campinas, que <strong>de</strong>s<strong>em</strong>boca próximo ao local <strong>de</strong><br />
coleta. Nestes 0,7% <strong>de</strong> área foi que ocorreram algumas mudanças na tipologia <strong>de</strong> uso,<br />
com a supressão <strong>de</strong> 2,32 ha <strong>de</strong> pinus comercial e 0,36 ha <strong>de</strong> pinus <strong>em</strong> APP. Estas<br />
modificações pod<strong>em</strong> promover alguma alteração na qualida<strong>de</strong> da água <strong>de</strong>ste ponto <strong>de</strong><br />
monitoramento <strong>de</strong>vido à sua localização, e <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rada na análise fatorial.<br />
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