Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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3.5.3. Obtenção <strong>de</strong> dados pluviométricos<br />
A precipitação pluviométrica <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penha papel fundamental na variação<br />
t<strong>em</strong>poral dos aspectos físicos e químicos das águas superficiais, principalmente <strong>em</strong><br />
microbacias com uso do solo predominant<strong>em</strong>ente agroflorestais. O evento da<br />
precipitação <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ia processos <strong>de</strong> dissolução, lixiviação e carreamento <strong>de</strong><br />
substâncias químicas, dissolvidas ou <strong>em</strong> suspensão, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>de</strong> sua formação e<br />
queda na atmosfera até o escoamento superficial, incorporando as características dos<br />
diversos componentes do uso do solo submetidos ao contato com a água da chuva.<br />
Evi<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente, para a precipitação pluviométrica influenciar na composição<br />
química da água fluvial é necessário alcançar um volume que resulte <strong>em</strong> escoamento<br />
superficial, superando os volumes retidos pela interceptação, retenção na serapilheira,<br />
infiltração, acúmulo <strong>em</strong> <strong>de</strong>pressões, entre outros. Desta forma, o monitoramento <strong>de</strong><br />
dados pluviométricos é essencial para os estudos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água.<br />
O acompanhamento dos volumes precipitados durante a execução do<br />
monitoramento <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água foi realizado com intuito <strong>de</strong> subsidiar a análise dos<br />
resultados. Utilizou-se os dados <strong>de</strong> precipitação mensal e precipitação 48 horas<br />
anteriores <strong>de</strong> cada campanha <strong>de</strong> campo da Estação Pluvio-fluviométrica Abaeté que se<br />
localiza próximo à foz dos rios Campinas, SN1 e SN2 (Figura 3.15).<br />
Nos meses <strong>de</strong> março e abril <strong>de</strong> 2007, abril e maio <strong>de</strong> 2009, e entre abril e<br />
<strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2010, a estação Abaeté apresentou probl<strong>em</strong>as na coleta <strong>de</strong> dados <strong>de</strong><br />
precipitação, e foi necessário utilizar informações <strong>de</strong> outras estações da região. Foram<br />
consultadas 6 estações pluviométricas do entorno da área <strong>em</strong> estudo, para i<strong>de</strong>ntificar a<br />
fonte <strong>de</strong> dados com maior s<strong>em</strong>elhança com aqueles registrados na estação Abaeté. A<br />
estação Salto 1, era a mais indicada por estar situada no mesmo setor topográfico que a<br />
Abaeté, porém não apresentou registros <strong>de</strong> dados no período <strong>de</strong>sejado.<br />
A Estação Quiriri – CCJ, localizada nas proximida<strong>de</strong>s das escarpas da Serra do<br />
Mar, apresentou volumes <strong>de</strong> precipitação muito superiores ao registrado na fazenda<br />
Abaeté e não po<strong>de</strong> ser utilizada para substituir os eventos s<strong>em</strong> registros <strong>de</strong> dados.<br />
As estações Pirabeiraba, Estrada do Saí e UDESC/UNIVILLE também<br />
apresentaram discrepância entre os registros <strong>de</strong> dados comparados ao Abaeté, como<br />
era esperado, já que estão dispostas na região <strong>de</strong> planície litorânea (Figura 3.15).<br />
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