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A seleção e o agrupamento de espécies, para a composição das Linhas de plantio, ficaram condicionados à disponibilidade de mudas. As espécies selecionadas possuem características diversas, desde pioneiras até com características de espécies clímax, visto que serão plantadas em condições internas de uma formação secundária, parcialmente alterada ou entre vegetação rasteira, herbáceas, gramíneas e ruderais. As variações na composição das linhas de plantio visam tentar estabelecer uma quebra de padrão para buscar a similaridade e o equilíbrio fitossociológico, estabelecendo diversas relações entre as espécies eleitas para recompor a área em questão. Trata-se de uma tentativa de aproximação ao “mix“ natural, intensificando a participação de espécies pioneiras para garantir a formação de um primeiro estágio na sucessão de espécies. 3.4.3.3. Uso de serapilheira A utilização desse material proporciona a entrada de sementes, através do banco de germoplasma e também de Carbono orgânico, nutrientes, microfauna e microorganismos imprescindíveis para que uma área volte ao estado de maior semelhança aos encontrados originalmente. Para a coleta da serapilheira nos segmentos florestais fonte retira-se apenas uma percentagem do material já que o objetivo não é degradar um local em detrimento de outro. A área a ser aplicada a serapilheira deve apresentar características com a maior semelhança possível com o fragmento fonte, quanto à altitude, exposição solar e posição topográfica no relevo. O uso da serapilheira não foi adotado em toda área em recuperação, pois sua função é criar pequenas ilhas, procurando formar uma vegetação com espécies encontradas na flora local, buscando uma harmonia paisagística. 70
3.4.3.4. Transposição de galhadas Esta técnica busca conciliar o uso dos resíduos disponibilizados na área, provenientes da colheita floresta e a preparação da área para a implantação de outras técnicas como o plantio de espécies nativas. Para a recuperação de uma área degradada qualquer fonte de matéria orgânica disponível é de excelente uso. Nessa técnica a galhada restante da exploração florestal é agrupada, formando núcleos de biodiversidade básicos para o processo da recuperação. Estes núcleos no campo alem de fornecer matéria orgânica ao solo, servem de abrigo, gerando microclima apropriado a diversos animais. Roedores, cobras e avifauna podem, ainda, utilizá-las para alimentação devido à presença de coleópteros (REIS, 2006). 3.4.3.5. Manutenção das áreas de recuperação ambiental As manutenções são realizadas devido ao desenvolvimento de ervas daninhas que vem a prejudicar o crescimento das mudas implantadas no processo de recuperação. Para as áreas de plantio são realizados leve coroamento, diminuindo assim a competição por água, luz e nutrientes, garantindo o desenvolvimento e a eficiência do plantio na recuperação da área. As áreas onde foram inseridas outras técnicas são feitas processos de controle de dispersão de exóticas. Juntamente com a primeira manutenção é realizado o Replantio, dando preferência a espécies secundária, que tem melhor desenvolvimento no ambiente formado pelas espécies pioneiras. 71
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3.4.3.4. Transposição <strong>de</strong> galhadas<br />
Esta técnica busca conciliar o uso dos resíduos disponibilizados na área,<br />
provenientes da colheita floresta e a preparação da área para a implantação <strong>de</strong><br />
outras técnicas como o plantio <strong>de</strong> espécies nativas. Para a recuperação <strong>de</strong> uma área<br />
<strong>de</strong>gradada qualquer fonte <strong>de</strong> matéria orgânica disponível é <strong>de</strong> excelente uso.<br />
Nessa técnica a galhada restante da exploração <strong>florestal</strong> é agrupada,<br />
formando núcleos <strong>de</strong> biodiversida<strong>de</strong> básicos para o processo da recuperação. Estes<br />
núcleos no campo al<strong>em</strong> <strong>de</strong> fornecer matéria orgânica ao solo, serv<strong>em</strong> <strong>de</strong> abrigo,<br />
gerando microclima apropriado a diversos animais. Roedores, cobras e avifauna<br />
pod<strong>em</strong>, ainda, utilizá-las para alimentação <strong>de</strong>vido à presença <strong>de</strong> coleópteros (REIS,<br />
2006).<br />
3.4.3.5. Manutenção das áreas <strong>de</strong> recuperação ambiental<br />
As manutenções são realizadas <strong>de</strong>vido ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ervas<br />
daninhas que v<strong>em</strong> a prejudicar o crescimento das mudas implantadas no processo<br />
<strong>de</strong> recuperação.<br />
Para as áreas <strong>de</strong> plantio são realizados leve coroamento, diminuindo assim<br />
a competição por água, luz e nutrientes, garantindo o <strong>de</strong>senvolvimento e a eficiência<br />
do plantio na recuperação da área.<br />
As áreas on<strong>de</strong> foram inseridas outras técnicas são feitas processos <strong>de</strong><br />
controle <strong>de</strong> dispersão <strong>de</strong> exóticas.<br />
Juntamente com a primeira manutenção é realizado o Replantio, dando<br />
preferência a espécies secundária, que t<strong>em</strong> melhor <strong>de</strong>senvolvimento no ambiente<br />
formado pelas espécies pioneiras.<br />
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