Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ... Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
a) Planejamento da colheita: antes do inicio da operação de corte foram verificados os procedimentos operacionais para cada situação, principalmente em relação à inclinação do terreno, presença de vegetação nativa remanescente, posicionamento de rios e nascentes, tipo de solo e condições climáticas (chuva, vento) no momento da derrubada; b) Corte da vegetação de pinus nas áreas de APP foi realizado com motosserra. Através da utilização de diversas técnicas de derrubada (Técnicas de Segurança) é realizado o direcionamento das árvores a serem cortadas preferencialmente para o lado oposto aos corpos d’água e nascentes bem como de árvores nativas. c) Arraste da madeira: devido à inclinação do terreno, distância até o estaleiro, tipo de solo e situação do plantio (idade, galhada, etc) é necessária à utilização de tração mecânica e/ou animal para causar o menor impacto possível. Os tratores tem guincho com cabo de aço acoplado para que se reduza o acesso a estas áreas minimize o impacto ambiental neste processo de adequação. 3.4.3. Técnicas de recuperação O PRAD executado na área em estudo é composto por combinações de técnicas de recuperação de áreas degradadas, compreendendo plantio de espécies nativas da região, instalação de poleiros artificiais, enleiramento de resíduos para abrigo de fauna e transposição de serapilheira. 3.4.3.1. Poleiros Aves e morcegos são os animais mais efetivos na dispersão de sementes, principalmente quando se trata de transporte entre fragmentos de vegetação. Propiciar ambientes para que estes animais possam pousar, constitui uma das 68
formas mais eficientes para aumentar o aporte de sementes em áreas degradadas (Reis et al. 2003). Holl (1999) considera as baixas taxas de chegada de sementes como o principal fator limitante da regeneração de áreas degradadas. McClanahan & Wolfe (1993) verificaram que em área altamente fragmentada, os poleiros para avifauna (árvores mortas erguidas) aceleraram a sucessão inicial, aumentando a diversidade de espécies e a quantidade de sementes em 150 vezes, principalmente de espécies pioneiras. Esta técnica potencializa a regeneração natural da vegetação que ocorre de maneira espontânea e em grande intensidade. 3.4.3.2. Plantio de espécies nativas O plantio foi realizado com espaçamento irregular, mas com densidade de ocupação espacial de 500 mudas por hectare. O coveamento foi realizado nas áreas já limpas (coroadas). A dimensão da cova variou conforme o tamanho da parte radicular. As espécies e quantidades efetivamente plantadas, considerando a área total em recuperação na fazenda, estão relacionadas no Quadro 3.3. Quadro 3.3. Espécies selecionadas para recuperação ambiental. NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO FAMÍLIA Hábito Quantidade Araçá Psidium catlenianum Myrtaceae ST 3.500 Araucaria Araucaria angustifolia Araucariaceae CL 2.600 Aroeira Schinus terebinthifolius Anarcadiaceae Pl 3.400 Canela Nectandra lanceolata Lauraceae ST 600 Canela guaicá Ocotea puberula Lauraceae SI 2.700 Canela amarela Nectandra megapotamica Lauraceae SI 300 Canela de porco Cryptocarya maschata Lauraceae ST 400 Cedro-rosa Cedrela fissilis Meliaceae PI 500 Corticeira Erythrina falcata Papilionaceae PI 400 Camboatá Matayba elaeagnoides Sapindaceae 500 Bracatinga Mimosa scabrella Mimosaceae PI 4.730 Miguel pintado Matayba spp Sapindaceae 400 Ariticum Rollinia silvatica Annonaceae Sl 3.500 Erva mate Ilex paraguariensis Aquifoliaceae ST 2.500 Pessegueiro Bravo Prunus sellowii Rosaceae PI 3.500 Tucaneiro Cytarexyllum myriantum Verbenaceae PI 400 Total para plantio em 40,66 ha 29.930 PI = Pioneira SI = Secundária Inicial ST = Secundária Tardia CL = Climax 69
- Page 18 and 19: Atualmente, o Instituto Brasileiro
- Page 20 and 21: 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. ZON
- Page 22 and 23: FIGURA 2.1 - Evolução da “área
- Page 24 and 25: 2.1.1. Funções das zonas ripária
- Page 26 and 27: io e proteção as inundações; (3
- Page 28 and 29: • Redução da capacidade de reta
- Page 30 and 31: mantida preservada, denominada rese
- Page 32 and 33: mínima faixa limítrofes dos rios
- Page 34 and 35: A Resolução CONAMA n° 357 de 17
- Page 36 and 37: Para o parâmetro de oxigênio diss
- Page 38 and 39: suspensão, dependendo, para um mes
- Page 40 and 41: 2.3.1. Floresta na conservação da
- Page 42 and 43: Tabela 2.2 Balanço geoquímico dos
- Page 44 and 45: Basicamente, a Análise Multivariad
- Page 46 and 47: O teste diagnóstico óstico de nor
- Page 48 and 49: 2.4.2. Análise Fatorial A análise
- Page 50 and 51: Segundo a divisão atualmente adota
- Page 52 and 53: 2 Baia da Babitonga Rio Cubatão do
- Page 54 and 55: Figura 3.4. Distribuição pluviom
- Page 56 and 57: função da resistência ao intempe
- Page 58 and 59: • Banhado: áreas alagadas (várz
- Page 60 and 61: Quadro 3.1. Localização geográfi
- Page 62 and 63: 3.3. CARACTERIZAÇÃO TEMPORAL DO U
- Page 64 and 65: Para representar o uso do solo do p
- Page 66 and 67: 1 2 3 4 5 6 Figura 3.12. Execução
- Page 70 and 71: A seleção e o agrupamento de esp
- Page 72 and 73: 3.5. COLETA DE DADOS DE ÁGUA Foram
- Page 74 and 75: medidas as velocidades médias (Vm)
- Page 76 and 77: 3.5.3. Obtenção de dados pluviom
- Page 78 and 79: Outro fator que conduziu à escolha
- Page 80 and 81: A Tabela 3.3 apresenta um exemplo d
- Page 82 and 83: Os casos que apresentaram percentua
- Page 84 and 85: 3.6.1.3. Transformações dos dados
- Page 86 and 87: interior da propriedade. Para facil
- Page 88 and 89: hidrologia voltados ao diagnóstico
- Page 90 and 91: Figura 4.2. Classificação de uso
- Page 92 and 93: Na área de influência do P2 regis
- Page 94 and 95: Uso do solo na microbacia M3 corres
- Page 96 and 97: Figura 4.4. Classificação de uso
- Page 98 and 99: Figura 4.5. Classificação de uso
- Page 100 and 101: Toda a área com pinus em APP, 3,75
- Page 102 and 103: 4.2. ANÁLISE FATORIAL Na Análise
- Page 104 and 105: A Tabela 4.5 apresenta a média, me
- Page 106 and 107: Tabela 4.6. Pesos fatoriais, autova
- Page 108 and 109: os cursos de água em eventos pluvi
- Page 110 and 111: do rio Campinas. Contudo, a demanda
- Page 112 and 113: acima, com fluxos entre 0,52 e 1,18
- Page 114 and 115: fósforo total, o que manteve estes
- Page 116 and 117: O P1 é representativo de uma área
a) Planejamento da colheita: antes do inicio da operação <strong>de</strong> corte foram<br />
verificados os procedimentos operacionais para cada situação,<br />
principalmente <strong>em</strong> relação à inclinação do terreno, presença <strong>de</strong><br />
vegetação nativa r<strong>em</strong>anescente, posicionamento <strong>de</strong> rios e nascentes,<br />
tipo <strong>de</strong> solo e condições climáticas (chuva, vento) no momento da<br />
<strong>de</strong>rrubada;<br />
b) Corte da vegetação <strong>de</strong> pinus nas áreas <strong>de</strong> APP foi realizado com<br />
motosserra. Através da utilização <strong>de</strong> diversas técnicas <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrubada<br />
(Técnicas <strong>de</strong> Segurança) é realizado o direcionamento das árvores a<br />
ser<strong>em</strong> cortadas preferencialmente para o lado oposto aos corpos<br />
d’água e nascentes b<strong>em</strong> como <strong>de</strong> árvores nativas.<br />
c) Arraste da ma<strong>de</strong>ira: <strong>de</strong>vido à inclinação do terreno, distância até o<br />
estaleiro, tipo <strong>de</strong> solo e situação do plantio (ida<strong>de</strong>, galhada, etc) é<br />
necessária à utilização <strong>de</strong> tração mecânica e/ou animal para causar o<br />
menor impacto possível. Os tratores t<strong>em</strong> guincho com cabo <strong>de</strong> aço<br />
acoplado para que se reduza o acesso a estas áreas minimize o<br />
impacto ambiental neste processo <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação.<br />
3.4.3. Técnicas <strong>de</strong> recuperação<br />
O PRAD executado na área <strong>em</strong> estudo é composto por combinações <strong>de</strong><br />
técnicas <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>gradadas, compreen<strong>de</strong>ndo plantio <strong>de</strong> espécies<br />
nativas da região, instalação <strong>de</strong> poleiros artificiais, enleiramento <strong>de</strong> resíduos para abrigo<br />
<strong>de</strong> fauna e transposição <strong>de</strong> serapilheira.<br />
3.4.3.1. Poleiros<br />
Aves e morcegos são os animais mais efetivos na dispersão <strong>de</strong> s<strong>em</strong>entes,<br />
principalmente quando se trata <strong>de</strong> transporte entre fragmentos <strong>de</strong> vegetação.<br />
Propiciar ambientes para que estes animais possam pousar, constitui uma das<br />
68