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Para representar o uso do solo do período posterior ao corte referente à área do reflorestamento, foi utilizada a base cartográfica executada a partir de ortofotos coloridas do levantamento fotoaéreo de maio de 2010, escala 1:30.000, atualizada em junho de 2011. As duas classificações foram unificadas para formar o mapa de uso do solo de 2011, período posterior ao corte dos pinus em APP. 3.3.1. Histórico das atividades silviculturais O histórico das atividades silviculturais desenvolvidas no período do monitoramento de qualidade de água foi disponibilizado pela empresa que administra o reflorestamento, em arquivos vetoriais, com a identificação da atividade realizada, área, data de início, data de conclusão, e a localização dos talhões. O acompanhamento das atividades desenvolvidas na área reflorestada é necessário para subsidiar as discussões dos resultados do monitoramento de qualidade de água, avaliando o comportamento dos parâmetros em eventos de corte raso, desbastes, manutenção de estradas, e demais atividades. Com intuito de concentrar as informações levantadas na análise temporal de uso do solo e no histórico das atividades silviculturais, confeccionou-se o gráfico que relaciona as atividades de corte e implementação do processo de recuperação das áreas de preservação permanente, utilizando como escala de tempo as coletas realizadas no período (Figura 3.11). Os períodos em que não houve atividades nas áreas de influência direta de cada ponto de monitoramento (área de drenagem) foram caracterizados como “sem perturbação”. Representam o período Anterior ao Corte. Foram identificadas as atividades de corte de pinus em APP, corte de pinus comercial e o período de recuperação destas áreas. Com base na síntese das atividades silviculturais realizadas durante o período de monitoramento foram definidas as coletas pertencentes ao período anterior e posterior ao corte dos pinus em APP para cada ponto de monitoramento ou microbacia experimental. 64
Pontos de Coleta P1 P2 M3 M4 M5 M6 Sem pertubação Corte Pinus APP Figura 3.11. Atividades silviculturais realizadas durante o período de monitoramento. 3.4. PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS (PRAD) O plano de recuperação de áreas degradadas executado na área em estudo visando à conversão das áreas de preservação permanente com plantio de pinus, para vegetação nativa, está sintetizado no Quadro 3.2 e na Figura 3.12. Quadro 3.2. Síntese das técnicas e atividades empregadas no PRAD. Atividades Objetivos e Metas Demarcação áreas Demarcar as áreas para a retirada de Pinus da APP e restauração das de Preservação mesmas através de técnicas combinadas de Plantio, poleiros e Permanente serapilheiras Retirada de Espécie Exótica da APP Remover as espécies exóticas presentes nas APP’s de forma planejada e com técnicas apropriadas para minimizar as perturbações nestas áreas de fragilidade natural. Seleção das Espécies Vegetais de Maior Interesse Escolha de espécies vegetais de ocorrência regional, principalmente as espécies pioneiras e colonizadoras de novas áreas. Plantio de Espécies Aceleração do processo de restauração de Áreas Degradadas, com a nativas manutenção da diversidade florestal. Poleiros 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 Poleiros e plantio de nativas Transposição de serapilheira Manutenção das áreas já recuperadas Número de coletas realizadas Implantação de poleiros artificiais visando atrair a avifauna local, que possui papel importante na recuperação de áreas degradadas através da dispersão de sementes. Combinação de poleiro e plantio de espécies nativas, com o objetivo de acelerar o processo de restauração nas áreas mais criticas. Compreende o material de origem vegetal (folhas, flores, rasos, casas, frutos e sementes) e, em menor proporção, o de origem animal (restos animais e material fecal) depositado na superfície do solo de uma floresta. Constituí fonte de nutrientes e matéria orgânica para fertilização do solo e banco de sementes Após implantação das técnicas de Recuperação de Área Degradada, estas requerem procedimentos operacionais de manutenção, que tem a finalidade de criar um habitat propício para o desenvolvimento das espécies plantadas, eliminando todo e qualquer impedimento ao desenvolvimento das mudas. 65
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Para representar o uso do solo do período posterior ao corte referente à área do<br />
reflorestamento, foi utilizada a base cartográfica executada a partir <strong>de</strong> ortofotos coloridas<br />
do levantamento fotoaéreo <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2010, escala 1:30.000, atualizada <strong>em</strong> junho <strong>de</strong><br />
2011. As duas classificações foram unificadas para formar o mapa <strong>de</strong> uso do solo <strong>de</strong><br />
2011, período posterior ao corte dos pinus <strong>em</strong> APP.<br />
3.3.1. Histórico das ativida<strong>de</strong>s silviculturais<br />
O histórico das ativida<strong>de</strong>s silviculturais <strong>de</strong>senvolvidas no período do<br />
monitoramento <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água foi disponibilizado pela <strong>em</strong>presa que administra o<br />
reflorestamento, <strong>em</strong> arquivos vetoriais, com a i<strong>de</strong>ntificação da ativida<strong>de</strong> realizada, área,<br />
data <strong>de</strong> início, data <strong>de</strong> conclusão, e a localização dos talhões.<br />
O acompanhamento das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas na área reflorestada é<br />
necessário para subsidiar as discussões dos resultados do monitoramento <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> água, avaliando o comportamento dos parâmetros <strong>em</strong> eventos <strong>de</strong> corte raso,<br />
<strong>de</strong>sbastes, manutenção <strong>de</strong> estradas, e d<strong>em</strong>ais ativida<strong>de</strong>s.<br />
Com intuito <strong>de</strong> concentrar as informações levantadas na análise t<strong>em</strong>poral <strong>de</strong><br />
uso do solo e no histórico das ativida<strong>de</strong>s silviculturais, confeccionou-se o gráfico que<br />
relaciona as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> corte e impl<strong>em</strong>entação do processo <strong>de</strong> recuperação das<br />
áreas <strong>de</strong> preservação permanente, utilizando como escala <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po as coletas<br />
realizadas no período (Figura 3.11). Os períodos <strong>em</strong> que não houve ativida<strong>de</strong>s nas<br />
áreas <strong>de</strong> influência direta <strong>de</strong> cada ponto <strong>de</strong> monitoramento (área <strong>de</strong> drenag<strong>em</strong>) foram<br />
caracterizados como “s<strong>em</strong> perturbação”. Representam o período Anterior ao Corte.<br />
Foram i<strong>de</strong>ntificadas as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> corte <strong>de</strong> pinus <strong>em</strong> APP, corte <strong>de</strong> pinus<br />
comercial e o período <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong>stas áreas. Com base na síntese das ativida<strong>de</strong>s<br />
silviculturais realizadas durante o período <strong>de</strong> monitoramento foram <strong>de</strong>finidas as coletas<br />
pertencentes ao período anterior e posterior ao corte dos pinus <strong>em</strong> APP para cada ponto<br />
<strong>de</strong> monitoramento ou microbacia experimental.<br />
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