Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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angustifolia). Desta forma, a vegetação natural das bacias do rio Campinas, rio SN1<br />
e rio SN2 é caracterizada por ecótonos entre as formações da Floresta Ombrófila<br />
Densa (Montana e altomontana), campos <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong> e Floresta Ombrófila Mista.<br />
Nas classificações <strong>de</strong> uso do solo e cobertura vegetal da área <strong>em</strong> estudo<br />
foram i<strong>de</strong>ntificadas 10 tipologias <strong>de</strong> uso e cobertura vegetal (Figura 3.8),<br />
caracterizados conforme segue:<br />
• Campos <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong> – vegetação típica <strong>de</strong> ambientes montano e alto-montano, com<br />
estrutura herbácea ou herbáceo/arbustiva, que ocorre geralmente nas serras <strong>de</strong><br />
altitu<strong>de</strong>s elevadas e nos planaltos, sob clima tropical, subtropical ou t<strong>em</strong>perado,<br />
caracterizando-se por comunida<strong>de</strong>s florísticas próprias (SANTA CATARINA, 2008, Art.<br />
2° - III);<br />
• Floresta Nativa – vegetação primária ou secundária <strong>em</strong> estágio médio a avançado <strong>de</strong><br />
regeneração das formações Floresta Ombrofila Densa Montanta, Floresta Ombrófila<br />
Densa Altomotana e Floresta Ombrófila Mista.<br />
• Pinus comercial – área <strong>de</strong> reflorestamento com plantio regular, ou seja, <strong>de</strong>senvolvidos<br />
<strong>em</strong> áreas permitidas por lei, po<strong>de</strong>ndo ser exploradas normalmente para fins comerciais;<br />
• Pinus (APP) – plantios <strong>de</strong> pinus irregulares <strong>em</strong> áreas <strong>de</strong> preservação permanente (APP)<br />
no entorno <strong>de</strong> nascentes e cursos <strong>de</strong> água;<br />
• APP Preservada: áreas <strong>de</strong> preservação permanentes no entorno <strong>de</strong> nascentes e cursos<br />
<strong>de</strong> água mantidas com formações vegetais nativas primárias ou secundárias <strong>em</strong><br />
estágios <strong>de</strong> regeneração inicial avançado (próximos ao estágio médio <strong>de</strong> sucessão),<br />
médio ou avançado.<br />
• Área <strong>em</strong> Recuperação (APP): antigas áreas <strong>de</strong> plantios <strong>de</strong> pinus irregulares <strong>em</strong> áreas<br />
<strong>de</strong> preservação permanente, <strong>em</strong> que foram implantadas as técnicas <strong>de</strong> recuperação do<br />
Plano <strong>de</strong> Recuperação <strong>de</strong> Áreas Degradadas (PRAD).<br />
• Solo exposto/pouco coberto: áreas que possuíam plantio <strong>de</strong> Pinus comercial e<br />
passaram por etapa <strong>de</strong> corte raso recent<strong>em</strong>ente, predominando áreas <strong>de</strong> solo exposto<br />
ou com baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cobertura vegetal herbácea, ou mesmo com resíduos da<br />
colheita.<br />
• Capoeirinha: áreas <strong>em</strong> recuperação, com processo <strong>de</strong> sucessão vegetal classificado<br />
como segunda fase pelo Manual Técnico da Vegetação Brasileira (IBGE, 1992). Foi<br />
classificada com base <strong>em</strong> aspectos visuais nas imagens <strong>de</strong> fotoaéreas e visitas a<br />
campo, i<strong>de</strong>ntificados por apresentar cobertura vegetal predominant<strong>em</strong>ente herbácea e<br />
arbustiva, com recobrimento total do solo (ou próximo a esta condição), geralmente com<br />
presença <strong>de</strong> espécies arboreas pioneiras pouco <strong>de</strong>senvolvidas.<br />
• Estradas: áreas <strong>de</strong> estradas florestais não pavimentadas;<br />
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