Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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3.1.2. Geologia e Solos<br />
Conforme Oliveira (2006), a região do alto curso do rio Cubatão contém as<br />
unida<strong>de</strong>s litoestratigráficas do Complexo Luis Alves, com presença <strong>de</strong> rochas<br />
metamórficas da fácies granulítico (gnaisses en<strong>de</strong>rbíticos, gnaisses cálcicos-silicáticos,<br />
quartzos e ultramáfitos), e unida<strong>de</strong> Suíte Intrusiva Serra do Mar, com ocorrência <strong>de</strong><br />
biotita granitos, granitos cataclásticos e sienitos, entre outros. No contexto pedológico, há<br />
predominância <strong>de</strong> cambissolos segundo os gran<strong>de</strong>s grupos alumínico, distrófico,<br />
eutrófico e húmico, e os argissolos da subord<strong>em</strong> vermelho-amarelos.<br />
Para a caracterização litológica e pedológica ocorrente na área <strong>em</strong> estudo,<br />
utilizou-se como base os arquivos digitais <strong>em</strong> formato shape do mapa geológico<br />
elaborado <strong>em</strong> 2001, e do mapa <strong>de</strong> reconhecimento <strong>de</strong> solo, <strong>de</strong> 2002, ambos elaborados<br />
na escala 1:100.000 pela Divisão <strong>de</strong> Geociências do Sul (DIGEO/SUL), correspon<strong>de</strong>nte<br />
à folha SG-22-Z-B-II (São Miguel) (IBGE, 2001; IBGE, 2002). Realizou-se o recorte dos<br />
arquivos digitais da folha São Miguel tendo como <strong>de</strong>limitação as áreas das bacias rio<br />
Campinas, rio SN1 e rio SN2.<br />
A atribuição das cores para caracterização das litologias e das tipologias <strong>de</strong> solo<br />
foi realizada com base nas cores utilizadas por Oliveira (2006), que por sua vez,<br />
<strong>em</strong>basou-se no mapeamento geológico publicado no Atlas Ambiental <strong>de</strong> Joinville<br />
(FATMA, 2002) e no Sist<strong>em</strong>a Brasileiro <strong>de</strong> Classificação <strong>de</strong> Solos (EMBRAPA, 1999).<br />
Na área <strong>em</strong> estudo há ocorrência <strong>de</strong> granitos do Proterozóico superior na<br />
porção mais elevada da bacia do rio Campinas, à nor<strong>de</strong>ste, on<strong>de</strong> se localizam suas<br />
nascentes, <strong>em</strong> patamares altimétricos <strong>de</strong> 900 a 1320 metros. Nas d<strong>em</strong>ais áreas da bacia<br />
do rio Campinas, e sobre toda área das bacias do rio SN1 e SN2, há presença <strong>de</strong><br />
gnaisses granulíticos do Complexo Luis Alves, do período Arqueano (Figura 3.6).<br />
A Figura 3.7 d<strong>em</strong>onstra ocorrência <strong>de</strong> duas tipologias <strong>de</strong> solo para a área <strong>em</strong><br />
estudo. O cambissolo háplico alumínico, com menos expressivida<strong>de</strong> <strong>em</strong> área, ocupando<br />
a porção nor<strong>de</strong>ste da bacia do rio Campinas e na região da foz dos rio Campinas, SN1 e<br />
SN2, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ságuam no rio Cubatão do Norte. O argissolo amarelo distrófico distribui-se<br />
na maior parte da área, a partir do terço superior do rio Campinas <strong>em</strong> direção à sua foz.<br />
Bacias hidrográficas com predominância <strong>de</strong> substrato rochoso <strong>de</strong> granitos e<br />
gnaisses apresentam menores saídas <strong>de</strong> nutrientes pelo escoamento superficial <strong>em</strong><br />
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