Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Tabela 2.2 Balanço geoquímico dos nutrientes (Kg ha -1 ano -1 ) nas microbacias mortanda<strong>de</strong> e Colônia<br />
para um ano hídrico (ago/05 – jul/06).<br />
Microbacia Mortanda<strong>de</strong>: Transição <strong>de</strong> Florestal Ombrófila Aberta Submontana para Floresta Estacional<br />
S<strong>em</strong>i<strong>de</strong>cidual Submontana. Microbacia Colônia: Pinus taeda 4 a 8 anos (70%), Eucalyptus grandis (8%) e APP<br />
(22%). Fonte: Voigtlaen<strong>de</strong>r (2007).<br />
Portanto, uma bacia, seja <strong>em</strong> condições naturais ou <strong>em</strong> plantações<br />
florestais, apresenta, normalmente, um efetivo controle sobe os processos<br />
envolvidos na ciclag<strong>em</strong> geoquímica <strong>de</strong> nutrientes.<br />
Em comparação com uma bacia revestida com gramíneas, a bacia<br />
florestada <strong>de</strong>ve, normalmente, apresentar uma ciclag<strong>em</strong> <strong>de</strong> nutrientes mais eficaz e<br />
conservadora, resultando <strong>em</strong> um <strong>de</strong>flúvio com concentrações baixas <strong>de</strong> nutrientes.<br />
Oki (2002), avaliando o efeito do corte raso <strong>de</strong> uma microbacia com 66,5 ha<br />
coberta com Pinus taeda (26 anos) verificou que a exportação <strong>de</strong> nutrientes via<br />
<strong>de</strong>flúvio após ao corte apresentou um incr<strong>em</strong>ento <strong>de</strong>, 260% para N, 78,2% para Mg,<br />
183,3 para P, 166,2% para K e -13,38% para Ca. Após o corte, o balanço<br />
geoquímico foi negativo apenas para o Mg.<br />
Oki (2002) observou que a concentração dos nutrientes N, K, Mg, Ca e Fe<br />
no <strong>de</strong>flúvio apresentaram picos elevados logo após o início do corte raso da floresta.<br />
A concentração <strong>de</strong> nutrientes N, K e Mg só retornaram as condições normais<br />
(encontradas antes do corte) <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 6 meses da execução do corte. O P<br />
apresentou maiores saídas durante a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> enleiramento e plantio na área (5<br />
meses após o corte).<br />
Guimarães et al. (2010), avaliando a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água na bacia hidrográfica<br />
do rio Campinas <strong>em</strong> dois pontos distintos, um a montante com influência apenas <strong>de</strong><br />
Floresta Atlântica, e o outro a justante <strong>de</strong> uma área reflorestada, verificaram que o<br />
rio Campinas apresentou tendência <strong>de</strong> aumento na DBO, turbi<strong>de</strong>z, pH e nitrato após<br />
percorrer a área reflorestada com Pinus taeda, porém essas elevações não foram<br />
suficientes para extrapolar os Limites estabelecidos pela Resolução CONAMA<br />
357/05. Em contrapartida, os parâmetros <strong>de</strong> nitrito e potássio apresentaram-se<br />
42