Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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mínima faixa limítrofes dos rios e córregos cumpriu e cumpre até os dias atuais à<br />
sua função neste quesito. Uma observação <strong>de</strong> imagens <strong>de</strong> satélite nos permite<br />
observar, que mesmo assim, estas áreas <strong>de</strong> fragilida<strong>de</strong> hídrica estiveram s<strong>em</strong>pre no<br />
contexto <strong>de</strong> conflito <strong>de</strong> uso da terra e legislação ambiental.<br />
2.3. PARÂMETROS DE QUALIDADE DE ÁGUA<br />
T<strong>em</strong>peratura<br />
É uma das constantes físicas que t<strong>em</strong> gran<strong>de</strong> importância no<br />
<strong>de</strong>senvolvimento dos diversos fenômenos que se realizam no interior dos corpos<br />
hídricos e <strong>de</strong>termina a evolução ou tendência <strong>de</strong> suas proprieda<strong>de</strong>s físicas, químicas<br />
ou biológicas, já que uma variação notável da mesma po<strong>de</strong> exercer uma ação<br />
benéfica ou danosa. A t<strong>em</strong>peratura é um fator importante quando se quer calcular a<br />
solubilida<strong>de</strong> dos gases (entre os quais o <strong>de</strong> fundamental importância, que é a<br />
solubilida<strong>de</strong> do oxigênio) ou dos sais, assim como reações biológicas, as quais t<strong>em</strong><br />
uma t<strong>em</strong>peratura ótima para sua realização, sendo um índice direto da influência da<br />
poluição térmica sobre o meio receptor (RIZZI, 2011).<br />
Os ecossist<strong>em</strong>as aquáticos estão adaptados a variações <strong>de</strong> t<strong>em</strong>peratura da<br />
água relativamente limitadas, <strong>de</strong>vido ao alto valor do calor específico e às mudanças<br />
<strong>de</strong> estado físico da água, que absorv<strong>em</strong> ou liberam calor latente. A elevação da<br />
t<strong>em</strong>peratura das águas também po<strong>de</strong> provocar um aumento na ação tóxica <strong>de</strong><br />
muitos el<strong>em</strong>entos e compostos químicos, sendo freqüente a maior mortanda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
peixes, durante o verão, <strong>em</strong> águas poluídas (FRITZSONS et al., 2005).<br />
Uma t<strong>em</strong>peratura elevada implica na aceleração do processo <strong>de</strong> putrefação<br />
e, portanto, no aumento da d<strong>em</strong>anda por oxigênio. Paralelamente diminui a<br />
solubilida<strong>de</strong> do próprio oxigênio. Quando o conteúdo <strong>de</strong> oxigênio é inferior a 4 mg.L -<br />
1 , os peixes morr<strong>em</strong> por asfixia. Por outro lado, as reações químicas e bioquímicas<br />
se aceleram com um aumento da t<strong>em</strong>peratura (RIZZI, 2011).<br />
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