Durante as campanhas <strong>de</strong> campo e execução das análises <strong>de</strong> SS, verificou-se que a granulometria dos sólidos <strong>em</strong> suspensão na microbacia M5 geralmente apresentava- se maior comparada aos d<strong>em</strong>ais pontos <strong>de</strong> monitoramento, o que po<strong>de</strong> explicar o apontamento <strong>de</strong> maiores massas <strong>de</strong> sólidos por volume <strong>de</strong> amostra s<strong>em</strong> afetar diretamente a turbi<strong>de</strong>z da água. T<strong>em</strong>peratura - T (°C) Pþ 48 (mm) Turbi<strong>de</strong>z- Tb (NTU) 22,0 20,0 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 115,0 95,0 75,0 55,0 35,0 15,0 -5,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Médias M5 GI GII GIII GIV GV GVI GVII Médias M5 GI GII GIII GIV GV GVI GVII Médias M5 Precipitação mensal - Pþ (mm) Vazão - Q (L s -1 ) Sólidos Suspensos Totais SS (mg L - GI GII GIII GIV GV GVI GVII GI GII GIII GIV GV GVI GVII Quadro 4.3: Amplitu<strong>de</strong> dos parâmetros T, Pþ, Pþ48, Q, TB e SS registrados nos grupos <strong>de</strong> coleta e comparativo com a média das 44 coletas na microbacia M5. 600,0 500,0 400,0 300,0 200,0 100,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 1 ) 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 0,0 Médias M5 GI GII GIII GIV GV GVI GVII Médias M5 GI GII GIII GIV GV GVI GVII Médias M5 146
Um dos pontos outliers que chama a atenção é a coleta 15 (Figura 4.23), que foi realizada logo após o início da extração dos pinus da APP. A ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corte foi realizada no período <strong>de</strong> estiag<strong>em</strong>. Na coleta 15 foram registradas precipitação mensal <strong>de</strong> 21,2 mm, 0,2 mm <strong>de</strong> Pþ48 e vazão <strong>de</strong> 2,055 L s -1 , e, mesmo com estes baixos volumes precipitação e <strong>de</strong> <strong>de</strong>flúvio, ocorreu elevação acentuada na carga <strong>de</strong> sólidos suspensos totais e turbi<strong>de</strong>z, como expõe a figura 4.24. A concentração <strong>de</strong> sólidos suspensos totais manteve-se pouco acima da média nas 3 coletas subseqüentes (16, 17 e 18), retornando aos valores medianos logo <strong>em</strong> seguida. Outro evento com expressivo incr<strong>em</strong>ento na concentração <strong>de</strong> SS e no índice <strong>de</strong> TB sobreveio na coleta 42 (mar/2011), sendo que as d<strong>em</strong>ais coletas do período PC apresentaram perdas <strong>de</strong> sedimentos s<strong>em</strong>elhantes ao registrado no período AC. Estes resultados d<strong>em</strong>onstram que a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> extração <strong>de</strong> pinus nas áreas <strong>de</strong> preservação permanente da microbacia M5, e <strong>de</strong> extração <strong>de</strong> pinus comercial, não promoveu perdas expressivas <strong>de</strong> solo pelo <strong>de</strong>flúvio. Conforme <strong>de</strong>scrito no it<strong>em</strong> 4.1, o plantio <strong>de</strong> pinus <strong>em</strong> APP na microbacia M5 apresentava-se <strong>de</strong> forma b<strong>em</strong> espaçada, com espécies florestais nativas, presença <strong>de</strong> sub-bosque e gramíneas, com baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, o que contribuiu para a retenção <strong>de</strong> sedimentos. Além disto, gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resíduos da colheita foi <strong>de</strong>ixada no local, cobrindo <strong>de</strong> maneira eficiente o solo e minimizando os processos erosivos exercidos pelo <strong>de</strong>flúvio. Checcia (2003) afirma que as gramíneas possu<strong>em</strong> elevada capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> retenção <strong>de</strong> sedimentos e nutrientes. A Figura 4.25 apresenta a amplitu<strong>de</strong> do parâmetro fósforo total (PT) <strong>em</strong> cada grupo <strong>de</strong> coleta. O fósforo total d<strong>em</strong>onstrou maior variação entre os grupos <strong>de</strong> coleta comparado aos parâmetros TB e SS, indicando maior flutuação <strong>em</strong> <strong>de</strong>corrência do regime pluviométrico. Confrontando os 5 primeiros grupos <strong>de</strong> coleta, verifica-se tendência <strong>de</strong> maiores concentrações <strong>de</strong> fósforo <strong>em</strong> períodos <strong>de</strong> estiag<strong>em</strong> (grupo GI e GII), e <strong>em</strong> concentrações menores conforme aumenta a vazão (grupos GIV e GV). Contudo, nos grupos GVI e GVII, on<strong>de</strong> predominam coletas do período pós-corte e eventos <strong>de</strong> intensa pluviosida<strong>de</strong>, registraram-se elevadas concentrações <strong>de</strong> fósforo total, apontando para uma inversão do efeito <strong>de</strong> diluição do fósforo total com a elevação do <strong>de</strong>flúvio, para um processo <strong>de</strong> carreamento <strong>de</strong> fósforo para os cursos <strong>de</strong> água. 147
- Page 1 and 2:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ RAF
- Page 3:
Ficha catalográfica elaborada por
- Page 6 and 7:
AGRADECIMENTOS À Deus, pelas grand
- Page 8 and 9:
RESUMO Este trabalho apresenta uma
- Page 10 and 11:
LISTA DE FIGURAS Figura 2.1 Evoluç
- Page 12 and 13:
LISTA DE QUADROS Quadro 2.1 Relaç
- Page 14 and 15:
LISTA DE SIGLAS A.V.A - Área Vari
- Page 16 and 17:
3.5.1. Parâmetros de qualidade de
- Page 18 and 19:
Atualmente, o Instituto Brasileiro
- Page 20 and 21:
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. ZON
- Page 22 and 23:
FIGURA 2.1 - Evolução da “área
- Page 24 and 25:
2.1.1. Funções das zonas ripária
- Page 26 and 27:
io e proteção as inundações; (3
- Page 28 and 29:
• Redução da capacidade de reta
- Page 30 and 31:
mantida preservada, denominada rese
- Page 32 and 33:
mínima faixa limítrofes dos rios
- Page 34 and 35:
A Resolução CONAMA n° 357 de 17
- Page 36 and 37:
Para o parâmetro de oxigênio diss
- Page 38 and 39:
suspensão, dependendo, para um mes
- Page 40 and 41:
2.3.1. Floresta na conservação da
- Page 42 and 43:
Tabela 2.2 Balanço geoquímico dos
- Page 44 and 45:
Basicamente, a Análise Multivariad
- Page 46 and 47:
O teste diagnóstico óstico de nor
- Page 48 and 49:
2.4.2. Análise Fatorial A análise
- Page 50 and 51:
Segundo a divisão atualmente adota
- Page 52 and 53:
2 Baia da Babitonga Rio Cubatão do
- Page 54 and 55:
Figura 3.4. Distribuição pluviom
- Page 56 and 57:
função da resistência ao intempe
- Page 58 and 59:
• Banhado: áreas alagadas (várz
- Page 60 and 61:
Quadro 3.1. Localização geográfi
- Page 62 and 63:
3.3. CARACTERIZAÇÃO TEMPORAL DO U
- Page 64 and 65:
Para representar o uso do solo do p
- Page 66 and 67:
1 2 3 4 5 6 Figura 3.12. Execução
- Page 68 and 69:
a) Planejamento da colheita: antes
- Page 70 and 71:
A seleção e o agrupamento de esp
- Page 72 and 73:
3.5. COLETA DE DADOS DE ÁGUA Foram
- Page 74 and 75:
medidas as velocidades médias (Vm)
- Page 76 and 77:
3.5.3. Obtenção de dados pluviom
- Page 78 and 79:
Outro fator que conduziu à escolha
- Page 80 and 81:
A Tabela 3.3 apresenta um exemplo d
- Page 82 and 83:
Os casos que apresentaram percentua
- Page 84 and 85:
3.6.1.3. Transformações dos dados
- Page 86 and 87:
interior da propriedade. Para facil
- Page 88 and 89:
hidrologia voltados ao diagnóstico
- Page 90 and 91:
Figura 4.2. Classificação de uso
- Page 92 and 93:
Na área de influência do P2 regis
- Page 94 and 95:
Uso do solo na microbacia M3 corres
- Page 96 and 97: Figura 4.4. Classificação de uso
- Page 98 and 99: Figura 4.5. Classificação de uso
- Page 100 and 101: Toda a área com pinus em APP, 3,75
- Page 102 and 103: 4.2. ANÁLISE FATORIAL Na Análise
- Page 104 and 105: A Tabela 4.5 apresenta a média, me
- Page 106 and 107: Tabela 4.6. Pesos fatoriais, autova
- Page 108 and 109: os cursos de água em eventos pluvi
- Page 110 and 111: do rio Campinas. Contudo, a demanda
- Page 112 and 113: acima, com fluxos entre 0,52 e 1,18
- Page 114 and 115: fósforo total, o que manteve estes
- Page 116 and 117: O P1 é representativo de uma área
- Page 118 and 119: Vazão (m 3 /s) pH CE (µS/cm) 8,0
- Page 120 and 121: OD (mg/L) DBO (mg/L) PT (mg/L) 14 1
- Page 122 and 123: TB (mg/L) SST (mg/L) K (mg/L) 12 10
- Page 124 and 125: Tabela 4.8. Pesos fatoriais, autova
- Page 126 and 127: Fator Variáveis com pesos > I0,5I
- Page 128 and 129: Os dois principais fatores de cada
- Page 130 and 131: O Grupo I, localizado na porção i
- Page 132 and 133: TB (NTU) - SS (mg L -1 ) Q (L s -1
- Page 134 and 135: carreamento de sedimentos ao córre
- Page 136 and 137: apresentam maiores volumes de Pþ,
- Page 138 and 139: Observando a Figura 4.20, verifica-
- Page 140 and 141: É possível verificar também que
- Page 142 and 143: microbacia M4, a temperatura da ág
- Page 144 and 145: 4.2.2.3. Escores fatoriais da micro
- Page 148 and 149: TB e SS (mg/L) - Q (L s -1 ) PT (mg
- Page 150 and 151: 4.2.3. Síntese da Análise Fatoria
- Page 152 and 153: impacto das gotas de chuva, reduzin
- Page 154 and 155: microbacias experimentais condiçã
- Page 156 and 157: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT -
- Page 158 and 159: FRITZSONS, E.; MANTOVANI, L. E.; NE
- Page 160 and 161: MIZUYAMA, T.; AMADA, T.; KURIHARA,
- Page 162 and 163: SOUZA, L. C. de; Marques, R. Fluxo
- Page 164 and 165: Ponto de Coleta Microbacia 3 - Pinu
- Page 166 and 167: "cortest.bartlett"
- Page 168: } else if (kmo >= 0.60 && kmo < 0.7