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microbacia M4, a temperatura da água do córrego da M4 manteve-se acima da temperatura registrada no córrego da M6, diferente do que ocorreu no período que antecedeu o corte, quando a temperatura da água manteve-se próxima nos dois córregos. Lembrando que a microbacia M6 manteve-se sem perturbação durante o monitoramento de qualidade de água, sendo registrada atividade de corte em uma área pouco expressiva, conforme descrito no item 4.1. Fritzsons et al. (2005) avaliaram a influência da vegetação ciliar sobre a variação da temperatura da água do rio Capivari, região de Curitiba - PR, e constataram que o acrescimento das florestas ciliares entre o período de 1986 a 1998 ocasionou maior tamponamento térmico das águas, que se apresentaram com menores oscilações térmicas em 1998 a 2000 em comparação aos anos de 1986/87. Os autores atribuem este tamponamento térmico ao efeito de sombreamento, que interceptam e absorvem a radiação solar, contribuindo para a estabilidade térmica e evitando excessivos aquecimentos diurnos e resfriamentos noturnos. Com a remoção da vegetação exótica das APPs, a microbacia M4 perdeu o efeito do sombreamento citado por Fritzsons et al. (2005), promovendo a elevação da temperatura da água como demonstra a Figura 4.21. De acordo com Rizzi (2011), o aumento na temperatura da água diminui a solubilidade do oxigênio, reduzindo, portanto, a concentração de oxigênio nos cursos de água. A condutividade elétrica apresentou variação sazonal em função da intensidade pluviométrica e de escoamento superficial, com maiores índices nos períodos de estiagem e menores em períodos chuvosos, como registrados também nos pontos de coleta sobre influência de floresta nativa. A atividade de corte não demonstrou influência sobre este parâmetro. 142
Temperatura - T (°C) 25 20 15 10 5 0 Tabela 4.11: Concentração de saturação do oxigênio dissolvido (mg.L -1 ) em função da altitude e temperatura. Temperatura (°C) Altitudes (metros) 600 900 10 10,5 10,2 12 10,1 9,7 14 9,6 9,3 16 9,2 8,9 18 8,7 8,6 20 8,5 8,2 Fonte: (HANNA, 2004). Antes do Corte Após o Corte 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 Pþ Pþ48 Microbacia M4 Observação Figura 4.21: Comparativo entre a temperatura da água (T) do córrego da microbacia M4, Pinus taeda plantados em 1991, e microbacia M6, floresta nativa. 600 500 400 300 200 100 0 143 Precipitação (mm) 143
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T<strong>em</strong>peratura - T (°C)<br />
25<br />
20<br />
15<br />
10<br />
5<br />
0<br />
Tabela 4.11: Concentração <strong>de</strong> saturação do oxigênio dissolvido (mg.L -1 ) <strong>em</strong> função da altitu<strong>de</strong> e t<strong>em</strong>peratura.<br />
T<strong>em</strong>peratura (°C)<br />
Altitu<strong>de</strong>s (metros)<br />
600 900<br />
10 10,5 10,2<br />
12 10,1 9,7<br />
14 9,6 9,3<br />
16 9,2 8,9<br />
18 8,7 8,6<br />
20 8,5 8,2<br />
Fonte: (HANNA, 2004).<br />
Antes do Corte Após o Corte<br />
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45<br />
Pþ Pþ48 Microbacia M4 Observação<br />
Figura 4.21: Comparativo entre a t<strong>em</strong>peratura da água (T) do córrego da microbacia M4, Pinus taeda plantados <strong>em</strong> 1991, e microbacia M6, floresta nativa.<br />
600<br />
500<br />
400<br />
300<br />
200<br />
100<br />
0<br />
143<br />
Precipitação (mm)<br />
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