Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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Apesar <strong>de</strong> conduzir o monitoramento <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água seguindo-se<br />
rigorosamente as normas técnicas <strong>de</strong> planejamento e execução das amostragens<br />
(ABNT, 1987a; ABNT, 1987b), e as metodologias do Standard Methods,<br />
possívelmente ocorreram erros na quantificação do OD nas coletas que compõ<strong>em</strong> o<br />
grupo GI, quando foram registrados valores maiores que 10,5 mg.L -1 , acima do<br />
ponto <strong>de</strong> saturação para a faixa <strong>de</strong> t<strong>em</strong>peratura e pela altitu<strong>de</strong> da área <strong>em</strong> estudo<br />
(Tabela 4.11). Isso ocorreu pela não consi<strong>de</strong>ração do fator <strong>de</strong> compensação da<br />
altitu<strong>de</strong> no equipamento utilizado na medição do OD in situ, pois o laboratório on<strong>de</strong><br />
foram realizadas as calibrações <strong>de</strong> rotina, previamente as coletas, localiza-se <strong>em</strong><br />
região com altitu<strong>de</strong>s ao nível do mar, e a área <strong>em</strong> estudo situa-se <strong>em</strong> patamares<br />
altitudinais acima <strong>de</strong> 800 metros. Esta situação foi regularizada a partir <strong>de</strong> nov<strong>em</strong>bro<br />
<strong>de</strong> 2007 (Coleta 7 <strong>em</strong> diante). Certamente este fato influenciou também nos índices<br />
<strong>de</strong> DBO, já que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da medição <strong>de</strong> OD in situ.<br />
Desta forma, optou-se por não discutir os resultados referentes aos<br />
parâmetros OD e DBO das coletas 1 a 6 (concentradas no Grupo I da M4). Os<br />
resultados obtidos nos grupos II a VII d<strong>em</strong>onstram coerência, e pod<strong>em</strong> ser<br />
aprofundados na discussão dos resultados.<br />
Comparando os valores <strong>de</strong> OD registrados no GII, composto por coletas do<br />
período anterior ao corte <strong>em</strong> condição <strong>de</strong> estiag<strong>em</strong>, com os grupos GIII e GVII,<br />
observa-se tendência <strong>de</strong> menores concentrações <strong>de</strong> oxigênio dissolvido nas coletas<br />
após a extração da vegetação exótica da região ripária. No período chuvoso,<br />
verifica-se tendência <strong>de</strong> diminuição na concentração <strong>de</strong> OD <strong>em</strong> relação ao período<br />
<strong>de</strong> estiag<strong>em</strong> das coletas anterior ao corte. Para as coletas realizadas após o corte, o<br />
OD apresentou faixas <strong>de</strong> valores aproximadas entre os períodos <strong>de</strong> chuva e <strong>de</strong><br />
estiag<strong>em</strong>, <strong>de</strong>stacando-se apenas a maior amplitu<strong>de</strong> dos valores no período chuvoso.<br />
Como citado anteriormente, a provável causa da diminuição da<br />
concentração <strong>de</strong> oxigênio dissolvido no curso <strong>de</strong> água principal da microbacia M4 é<br />
a elevação da t<strong>em</strong>peratura da água <strong>de</strong>vido à perda da proteção contra os raios<br />
solares após a r<strong>em</strong>oção da vegetação exótica das margens do córrego.<br />
A Figura 4.21 confirma a suposição supracitada através do comparativo da<br />
t<strong>em</strong>peratura da água do córrego da microbacia M4 com a t<strong>em</strong>peratura da água do<br />
córrego da M6, microbacia com floresta nativa. Verifica-se que logo após a<br />
finalização da etapa <strong>de</strong> corte dos pinus das áreas <strong>de</strong> preservação permanente na<br />
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