Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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Conama 357/2005 para rios <strong>de</strong> Classe 1 (BRASIL, 2005). Apenas na coleta 13 que<br />
foi registrado valor superior a 40 NTU, sendo esta no período anterior ao corte.<br />
Outro fato interessante evi<strong>de</strong>nciado na Figura 4.18, é que os eventos com<br />
elevação na TB e SS ocorreram <strong>de</strong> forma pontual, com extensão máxima <strong>de</strong> dois<br />
meses consecutivos, como i<strong>de</strong>ntificados <strong>em</strong> fevereiro e março <strong>de</strong> 2011 (coletas 41 e<br />
42).<br />
Com base nestes resultados conclui-se que o efeito da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
extração <strong>de</strong> pinus <strong>em</strong> APP na microbacia M3 sobre a elevação da carga <strong>de</strong><br />
sedimentos no <strong>de</strong>flúvio foi <strong>de</strong> baixa intensida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> curta duração. Destacam-se 3<br />
fatores que foram <strong>de</strong>terminantes para minimizar os impactos da etapa inicial do<br />
plano <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>gradadas: (1) As etapas <strong>de</strong> extração da vegetação<br />
exótica das áreas <strong>de</strong> preservação permanente foram planejadas para ser<strong>em</strong><br />
executadas <strong>em</strong> períodos com menores índices pluviométricos; (2) Adotaram-se<br />
técnicas <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrubada e transporte do material lenhoso <strong>de</strong> baixo impacto, visando<br />
minimizar as perturbações ao solo, aos cursos <strong>de</strong> água e vegetação nativa (<strong>de</strong>scritas<br />
no it<strong>em</strong> 3.4.2); e (3) Foram mantidos os resíduos da colheita nos talhões diminuindo<br />
a exposição do solo ao impacto das gotas <strong>de</strong> chuva, reduzindo também a energia<br />
cinética do escoamento superficial e a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> sedimento para<br />
os cursos <strong>de</strong> água.<br />
4.2.2.2. Escores fatoriais da microbacia M4<br />
A Figura 4.19 apresenta os pesos dos fatores 1 e 2 da microbacia M4,<br />
responsáveis por 47,1% da variabilida<strong>de</strong> total dos dados, e a Figura 4.20 os escores<br />
das coletas para estes fatores. No Fator 1 (F1-M4) <strong>de</strong>stacaram-se os parâmetros<br />
TB, SS e K, com pesos positivos, e OD e DBO com carregamentos negativos. No<br />
Fator 2 (F2-M4), os parâmetros com pesos positivos foram Pþ, Pþ48, Q e T,<br />
enquanto que pH e CE obtiveram pesos negativos (Figura 4.19).<br />
Observa-se, na Figura 4.20, a formação <strong>de</strong> 7 grupos <strong>de</strong> coletas com<br />
características s<strong>em</strong>elhantes, e 3 pontos <strong>de</strong> outliers. Os grupos <strong>de</strong> coleta com<br />
escores positivos para o fator F2-M4, situando-se na parte superior do gráfico,<br />
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