O Grupo I, localizado na porção inferior esquerda do gráfico (escores negativos para F1-M3 M3 e F2 F2-M3), M3), é formado pelas coletas 3, 4, 6 e 22, realizadas no período anterior ao corte, e as coletas 23 e 24, início do período <strong>de</strong> corte (Figura 3.10). Estas coletas s representam condição <strong>de</strong> estiag<strong>em</strong>, com Pþþ, Pþ48 e Q variando, respectivamente, <strong>de</strong> 14,4mm a 107,8mm, 0 mm a 10,7 mm, e 2,1 L s -1 a 7,6 L s -1 , todos b<strong>em</strong> abaixo da média (Tabela 4.10). Os parâmetros T, TB e SS, também obtiveram valores inferiores às médias. Em contrapartida, a CE manteve manteve-se elevada na maioria das coletas, com registros entre 34 a 51 µS.cm -11 . O potássio exibiu gran<strong>de</strong> amplitu<strong>de</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 0,83 até 1,6 mg.L -1 , mas com predomínio <strong>de</strong> concentrações elevadas, acima da média 1,14 mg.L -1 . Figura 4.16: Pesos esos das variáveis nos fatores 1 e 2 da microbacia M3, responsáveis por 48,6% da variância total dos dados. Figura 4.17: : Escores das coletas para os fatores 1 e 2 da microbacia M3. O Grupo II também <strong>de</strong>screve situação <strong>de</strong> baixa vazão e precipitação, porém 130
não tão reduzidas quanto no Grupo I. É formado por 3 coletas do período anterior ao corte (coletas 12, 14 e 16) e 6 coletas do período <strong>de</strong> corte (33, 34, 36, 37, 44 e 45). Para TB e SS prevaleceram valores reduzidos, inferiores a média, e K com valores medianos a elevados, resultando <strong>em</strong> escores entre 0 a -2 para o fator F2-M3. Para Q, T, Pþ e Pþ48 registraram-se valores medianos a reduzidos, e para a condutivida<strong>de</strong> elétrica, predominou valores elevados, entre 38 a 52,7 µS.cm -1 . Nos meses <strong>de</strong> julho e agosto <strong>de</strong> 2010, quando foram realizadas as coletas 34 e 35, ocorreu a 4ª etapa <strong>de</strong> extração <strong>de</strong> espécies exóticas <strong>em</strong> áreas <strong>de</strong> preservação permanente (Figura 4.18). Observou-se que nas coletas 34, 36 e 37 (Grupo II), realizadas durante o corte ou nos meses subsequentes, não houve elevação <strong>de</strong> turbi<strong>de</strong>z e <strong>de</strong> sólidos <strong>em</strong> suspensão <strong>de</strong>vido aos volumes reduzidos <strong>de</strong> precipitação e <strong>de</strong>flúvio. Nestas coletas registraram-se vazão entre 6,57 e 16,14 L s -1 , turbi<strong>de</strong>z entre 2,99 e 4,58 NTU, e SS variando <strong>de</strong> 0,8 a 6,0 mg.L -1 . Já na coleta 35 (outillier), quando a vazão aumentou para 23,91 L.s -1 , a turbi<strong>de</strong>z atingiu 26,7 NTU e concentração <strong>de</strong> sólidos <strong>em</strong> suspensão 18,8 mg.L -1 . Estas alterações pod<strong>em</strong> ser visualizadas na Figura 4.18. As coletas coletas 1, 7, 17, 21, 25, 28 e 43 compõ<strong>em</strong> o Grupo III. Nestas campanhas <strong>de</strong> campo foram computadas vazões <strong>em</strong> torno da média (17,92 L s -1 ), variando entre 11,13 L s -1 a 23,92 L s -1 . Para T, CE e Pþ prevaleceram valores médios. Já para TB predominaram valores reduzidos, entre 4,04 NTU a 5,68 NTU, com exceção da coleta 17 (set/2008) que obteve 8,58 NTU. Sólidos suspensos totais apresentou o mesmo comportamento, com concentrações entre 3,78 a 7,6 mg.L -1 , ou seja, valores abaixo da média, tendo um registro superior que ocorreu na coleta 25 (jul/2009), alcançando 11,2 mg.L -1 . Conforme d<strong>em</strong>onstra a Figura 4.18, a coleta 25 coinci<strong>de</strong> com o final da primeira etapa da extração <strong>de</strong> pinus <strong>em</strong> APP e com aumento no volume <strong>de</strong> precipitação pluviométrica. A primeira etapa da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corte na microbacia 3 foi realizada <strong>de</strong> maio a julho <strong>de</strong> 2009 (coletas 23, 24 e 25) <strong>em</strong> condição <strong>de</strong> chuva reduzida. Em maio <strong>de</strong> 2009 a Pþ foi <strong>de</strong> 52,5 mm e a vazão na hora da coleta estava <strong>em</strong> 4,08 L s -1 , já para junho registrou-se Pþ <strong>de</strong> 58,6 mm e Q <strong>de</strong> 2,763 L s -1 . Em julho <strong>de</strong> 2009, a precipitação mensal foi <strong>de</strong> 215,7 mm e a vazão na hora da coleta 14,79 L s -1 . Em função disto, houve maior carreamento <strong>de</strong> sólidos <strong>em</strong> suspensão para o curso <strong>de</strong> água na coleta 25, comparada às coletas 23 e 24 (Figura 4.18). 131
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