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Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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Com relação ao oxigênio dissolvido e a d<strong>em</strong>anda bioquímica <strong>de</strong> oxigênio,<br />

tanto no ponto a montante (P1) como a jusante (P2) do reflorestamento, observou-se<br />

maiores concentrações no período anterior ao corte.<br />

4.2.1.2. Análise gráfica rio Campinas<br />

Depois <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificados os principais fenômenos atuantes sobre o rio<br />

Campinas durante o período <strong>de</strong> monitoramento, e evi<strong>de</strong>nciado quais os parâmetros<br />

que apresentaram maiores variações, indicados pela Análise Fatorial rio Campinas<br />

(AFC), confeccionaram-se os gráficos <strong>de</strong> variação t<strong>em</strong>poral das variáveis aleatórias,<br />

utilizando como escala <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po as coletas realizadas. As variáveis foram<br />

agrupadas conforme os carregamentos obtidos <strong>em</strong> cada fator.<br />

A Figura 4.12 apresenta a variação t<strong>em</strong>poral dos parâmetros condutivida<strong>de</strong><br />

elétrica (CE), potencial hidrogeniônico (pH), vazão (Q), precipitação acumulada<br />

mensal (Pþ) e precipitação 48 horas anteriores às coletas. Estes parâmetros<br />

obtiveram pesos absolutos superior a 0,5 no Fator 1 para o P1. O Fator 1 para o P2<br />

também relacionou estas variáveis, com exceção do pH. Esta figura evi<strong>de</strong>ncia a<br />

sazonalida<strong>de</strong> da variação da CE e do pH <strong>em</strong> função do regime pluviométrico,<br />

apresentando-se mais elevados <strong>em</strong> período <strong>de</strong> estiag<strong>em</strong> e menor escoamento<br />

superficial, e reduzidos conforme aumenta a vazão.<br />

A condutivida<strong>de</strong> elétrica do rio Campinas aumenta <strong>de</strong> forma expressiva após<br />

percorrer a área do reflorestamento, como po<strong>de</strong> ser observado na diferença entre os<br />

pontos P1 e P2 durante todo o período <strong>de</strong> monitoramento (Figura 4.12). Conclui-se,<br />

portanto, que ocorre maior entrada <strong>de</strong> sais dissolvidos para o rio Campinas no trajeto<br />

entre a entrada e saída da fazenda reflorestada, ou então eleva o potencial <strong>de</strong><br />

dissociação dos sais dissolvidos, aumentando a concentração <strong>de</strong> substâncias<br />

ionizadas. Os parâmetros monitorados nesta pesquisa com potencial <strong>de</strong> influenciar a<br />

condutivida<strong>de</strong> elétrica, o nitrato e o potássio, não apresentaram diferenças<br />

significativas entre o ponto <strong>de</strong> monitoramento a montante e o ponto a jusante do<br />

reflorestamento. Apesar <strong>de</strong>ste aumento, a condutivida<strong>de</strong> elétrica do rio Campinas se<br />

mantêm bastante reduzida, com valor máximo registrado <strong>de</strong> 35,7 µS.cm -1 .<br />

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