Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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Turbi<strong>de</strong>z, sólidos suspensos totais e fósforo total também se pronunciaram com<br />
índices elevados, variando, respectivamente, <strong>de</strong> 3,78 a 9,87 NTU, 6,8 a 8,4 mg.L -1 e<br />
0,11 a 0,16 mg.L -1 P. Em contrapartida, CE, OD, DBO e K obtiveram valores abaixo<br />
da média, ou seja, menores que 24,1 µS.cm -1 , 9,1 mg.L -1 O2, 3,02 mg.L -1 O2 e 0,81<br />
mg.L -1 K, respectivamente.<br />
Para o período posterior ao corte, o Fator 1 também d<strong>em</strong>onstrou o efeito <strong>de</strong><br />
diluição sobre CE e K, mas evi<strong>de</strong>nciou, sobretudo, a influência das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
corte <strong>de</strong> pinus <strong>em</strong> APP e pinus comercial no aumento das taxas <strong>de</strong> erosão,<br />
proporcionando maior entrada <strong>de</strong> sedimentos e fósforo total para os cursos <strong>de</strong> água.<br />
Guimarães et al. (2011), realizaram o mapeamento com as estimativas <strong>de</strong><br />
perda <strong>de</strong> solo por erosão laminar para a classificação <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> solo <strong>de</strong> 2005, e já<br />
alertavam sobre este possível aumento nas taxas <strong>de</strong> erosão. Os autores<br />
i<strong>de</strong>ntificaram que as áreas com plantio <strong>de</strong> pinus comercial d<strong>em</strong>onstravam potencial<br />
<strong>de</strong> perdas <strong>de</strong> solo entre 0 a 10 t ha -1 ano -1 , e pinus <strong>em</strong> APP entre 0 a 50 ton ha -1<br />
ano -1 , e que a exposição do solo nestas áreas <strong>em</strong> eventos <strong>de</strong> corte raso po<strong>de</strong>ria<br />
elevar as taxas <strong>de</strong> erosão para 200 t ha -1 ano -1 , ou até superiores.<br />
Contudo, apesar <strong>de</strong> ficar evi<strong>de</strong>nte que no período posterior ao corte houve<br />
elevação da turbi<strong>de</strong>z, sólidos suspensos totais e fósforo total no rio Campinas a<br />
jusante do reflorestamento, os valores máximos registrados para estes parâmetros<br />
foram 9,87 NTU, 8,4 mg.L -1 e 0,26 mg.L -1 P, respectivamente. Comparados aos<br />
limites estabelecidos pela Resolução Conama 357/2005 para rios <strong>de</strong> Classe 1<br />
(Brasil, 2005), classe <strong>de</strong> enquadramento dos rios monitorados, a turbi<strong>de</strong>z ainda se<br />
encontra abaixo do limite <strong>de</strong> 40 NTU, mas o PT alcançou valor quase 3 vezes<br />
superior à faixa recomendada <strong>de</strong> 0,10 mg.L -1 P.<br />
4.2.1.1. Síntese da Análise Fatorial Rio Campinas (AFC)<br />
A análise fatorial foi aplicada com objetivo <strong>de</strong> sintetizar a matriz <strong>de</strong> dados,<br />
i<strong>de</strong>ntificar os parâmetros que sofreram maiores variações durante o período <strong>de</strong><br />
monitoramento, a relação entre as variáveis aleatórias, a influência do regime<br />
pluviométrico sobre a variação dos parâmetros e a influência da extração dos pinus<br />
das APPs sobre a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água.<br />
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