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Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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acima, com fluxos entre 0,52 e 1,18 m 3 .s -1 . Se for consi<strong>de</strong>rada a mediana da vazão<br />

entre as 45 coletas, cujo valor obtido foi 0,5272 m 3 .s -1 , o Grupo V representa coletas<br />

com vazões elevadas. As coletas do Grupo V foram realizadas na primavera (17, 27<br />

e 28), início do verão (20 e 29) e início do outono (32).<br />

As coletas 7, 11, 18, 26, 31, 39, 42, que compõ<strong>em</strong> o grupo VI, representam<br />

momentos com elevados índices <strong>de</strong> Pþ, Pþ48 e Q, valores médios para DBO, OD e<br />

NO, e baixos para CE e pH. A principal característica <strong>de</strong>ste grupo são valores<br />

elevados <strong>de</strong> Q, variando <strong>de</strong> 0,75 a 2,17 m 3 .s -1 , o que se refletiu <strong>em</strong> baixos índices <strong>de</strong><br />

CE e pH <strong>de</strong>vido ao efeito <strong>de</strong> diluição.<br />

As coletas 9, 19 e 41, são eventos extr<strong>em</strong>os <strong>de</strong> precipitação pluviométrica e<br />

vazão. Na coleta 9, realizada <strong>em</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008, registrou-se 504,1 mm <strong>de</strong><br />

precipitação acumulada mensal (Pþ), sendo a maior registrada durante todo o<br />

período <strong>de</strong> monitoramento. Já na coleta 19, <strong>de</strong> nov<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008, houve o maior<br />

volume <strong>de</strong> chuva 48h antes da coleta, 101,8mm, e na coleta 41 (fev/2010), registrou-<br />

se a vazão máxima do rio Campinas no P1, que foi 4.09 m 3 .s -1 .<br />

A Figura 4.10 apresenta os pesos dos fatores 1 e 2 do P2, que respond<strong>em</strong>,<br />

<strong>em</strong> conjunto, por 47,6% da variabilida<strong>de</strong> total dos dados, e a Figura 4.11 os escores<br />

das coletas para estes fatores. Observa-se, na Figura 4.11, a formação <strong>de</strong> 6 grupos<br />

<strong>de</strong> coletas com características s<strong>em</strong>elhantes, e 2 pontos <strong>de</strong> outliers.<br />

O Grupo I, formado pelas coletas 1, 3, 4, 5, 6, 12, 14, 15 e 16, é<br />

caracterizado por eventos com baixos volumes <strong>de</strong> Pþ48 e Q, e concentrações baixas<br />

<strong>de</strong> TB, SS e PT. Em contrapartida, CE, OD, DBO e K apresentaram-se próximo aos<br />

valores médios ou elevados, com predominância <strong>de</strong> valores acima da média. Estas<br />

coletas ocorreram principalmente no inverno, como é o caso das coletas 3 a 6 (junho<br />

a set<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007) e 14 a 16 (junho a agosto <strong>de</strong> 2008), que para a área <strong>de</strong> coleta<br />

coinci<strong>de</strong> com o período <strong>de</strong> estiag<strong>em</strong>. A vazão do rio Campinas variou <strong>de</strong> 0,45 m 3 .s -1<br />

a 0,98 m 3 .s -1 , b<strong>em</strong> abaixo da média 1,54 m 3 .s -1 (Tabela 4.5), e os volumes <strong>de</strong> Pþ48<br />

registrados foram até 1,4 mm.<br />

O Grupo II abrange as coletas 2, 8, 9, 18, 19 e 20, e configura<br />

comportamento oposto ao Grupo I quanto aos volumes <strong>de</strong> precipitação pluviométrica<br />

e <strong>de</strong> escoamento superficial. Foram registradas vazões entre 0,8 m 3 .s -1 e 3,05 m 3 .s -1<br />

e Pþ48 entre 6,8 mm e 101,8 mm. Nestas condições, a condutivida<strong>de</strong> elétrica<br />

apresentou baixos valores, b<strong>em</strong> como as concentrações <strong>de</strong> fósforo total. OD e DBO<br />

mantiveram-se elevados, com <strong>de</strong>staque para a DBO com concentrações entre 3,9<br />

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