Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
os cursos <strong>de</strong> água <strong>em</strong> eventos pluviométricos se comparado ao P1. A turbi<strong>de</strong>z e os<br />
sólidos suspensos totais aparec<strong>em</strong> apenas no 4° fator do P1.<br />
O segundo fator <strong>de</strong> P1, responsável por 15% da variância total, relaciona o<br />
oxigênio dissolvido (OD) e a d<strong>em</strong>anda bioquímica <strong>de</strong> oxigênio (DBO), com pesos<br />
positivos, e o nitrato (NO), com sinal contrário. Diferente do esperado, OD e DBO<br />
apresentaram correlações positivas neste fator. Em geral, com o aumento da DBO<br />
<strong>em</strong> um <strong>de</strong>terminado ponto <strong>de</strong> um curso <strong>de</strong> água, a tendência é ocorrer maior<br />
consumo <strong>de</strong> oxigênio e consecutivamente diminuir sua concentração na água.<br />
Mazlum et al. (1999) também obtiveram fator com correlações positivas para<br />
OD e DBO, sendo este o principal fator extraído (23,8% da variância total),<br />
relacionando também t<strong>em</strong>peratura e condutivida<strong>de</strong>, com pesos negativos. Os<br />
autores consi<strong>de</strong>ram que a DBO registrada na estação <strong>de</strong> monitoramento era muito<br />
baixa, próximo a 3 mg.L -1 , o que explica a não diminuição nas concentrações <strong>de</strong> OD.<br />
De forma s<strong>em</strong>elhante ocorreu nesta pesquisa, on<strong>de</strong> os valores <strong>de</strong> DBO variaram<br />
entre 0,8 a 5,89 mg.L -1 no P1, não sendo suficiente para afetar as concentrações do<br />
oxigênio dissolvido. Soma-se a este fato, o elevado potencial <strong>de</strong> oxigenação dos<br />
cursos <strong>de</strong> água monitorados <strong>em</strong> virtu<strong>de</strong> das condições naturais do relevo,<br />
proporcionando formação freqüente <strong>de</strong> corre<strong>de</strong>iras com fluxo hídrico turbulento.<br />
O Fator 2 do P2, com autovalor <strong>de</strong> 2,18 e variância total <strong>de</strong> 15,6%, é<br />
s<strong>em</strong>elhante ao segundo fator do P1, com pesos positivos para OD e DBO, e<br />
negativo para PT. Apenas NO foi substituído por PT no Fator 2 P2.<br />
O Fator 3 do ponto 1, com variância <strong>de</strong> 12,2%, <strong>de</strong>stacou os parâmetros<br />
sólidos dissolvidos totais (SD) e potássio (K) com pesos positivos, e o fósforo total<br />
(PT), no sentido contrário. No fator 4, sobressaíram a turbi<strong>de</strong>z (TB) e o material <strong>em</strong><br />
suspensão (SS) com carregamentos positivos. Já o Fator 5 d<strong>em</strong>onstra a relação<br />
contrária da t<strong>em</strong>peratura da água (T) com o OD.<br />
O 3° fator <strong>de</strong> maior importância para o ponto 2 possui autovalor igual a 1,42<br />
e explica 10,1% da variância total dos dados. Este fator relaciona a t<strong>em</strong>peratura da<br />
água e a precipitação pluviométrica mensal, com pesos positivos. Este fator faz<br />
sentido quando se avalia o período com maiores índices pluviométricos, que ocorre,<br />
geralmente, no final da primavera durante o verão, quando a t<strong>em</strong>peratura do ar é<br />
mais elevada, influenciando a t<strong>em</strong>peratura da água. O Fator 4 relaciona a CE, NO e<br />
PT com pesos positivos. Como o Fator 1 d<strong>em</strong>onstra que a condutivida<strong>de</strong> elétrica no<br />
P2 apresenta valores mais elevados <strong>em</strong> períodos com menores precipitações<br />
108