Tabela 4.6. Pesos fatoriais, autovalores, comunalida<strong>de</strong>s e percentual da variância explicada dos fatores extraídos na AFC. Ponto Coleta Fatores λ T pH CE OD DBO TB SD SS NO PT K Q Pþ Pþ48 VAR VARACM Rio Campinas montante reflorestamento (P1) Rio Campinas juzante reflorestamento (P2) 1 3,54 0,15 -0,59 -0,71 -0,10 -0,05 0,46 -0,09 -0,10 -0,07 -0,08 -0,45 0,76 0,59 0,78 25,3% 25,3% 2 2,1 0,00 0,43 0,21 0,65 0,88 -0,01 -0,01 0,08 -0,64 -0,01 -0,03 0,01 0,32 0,21 15,0% 40,3% 3 1,71 -0,18 0,24 -0,09 -0,13 0,15 -0,23 0,69 0,00 0,12 -0,86 0,63 -0,06 0,02 -0,15 12,2% 52,5% 4 1,29 0,06 0,29 0,09 0,01 -0,12 0,69 0,30 0,77 -0,19 0,21 -0,32 0,25 -0,25 0,07 9,2% 61,7% 5 1,22 0,88 0,13 -0,04 -0,59 -0,06 0,22 -0,24 -0,07 -0,11 0,03 0,15 0,11 0,49 0,21 8,7% 70,4% h 2 i 0,83 0,70 0,56 0,81 0,82 0,80 0,63 0,61 0,48 0,79 0,73 0,65 0,75 0,72 1 4,48 0,05 -0,44 -0,70 -0,07 -0,17 0,82 0,04 0,79 -0,04 0,22 -0,59 0,73 0,42 0,62 32,0% 32,0% 2 2,18 -0,11 0,18 0,11 0,87 0,83 -0,20 0,26 -0,20 -0,01 -0,53 -0,14 -0,17 0,25 0,17 15,6% 47,6% 3 1,42 0,88 -0,38 -0,01 -0,03 0,03 0,08 -0,14 -0,01 -0,19 0,25 0,00 0,36 0,62 0,29 10,1% 57,7% 4 1,13 -0,01 0,13 0,54 0,23 -0,24 0,09 0,20 0,20 0,75 0,50 -0,13 -0,09 -0,32 -0,32 8,1% 65,8% 5 1,01 -0,16 -0,22 0,17 0,10 0,01 -0,18 0,82 0,19 0,10 -0,20 0,69 -0,24 0,01 -0,07 7,2% 73,0% h 2 i 0,82 0,43 0,82 0,82 0,78 0,75 0,81 0,74 0,62 0,68 0,86 0,75 0,72 0,61 λ: Autovalor h 2 i: Comunalida<strong>de</strong>. VAR: Variância total explicada pelo fator. VARacm: Variância total acumulada. 106 106
O fator <strong>de</strong> maior importância para P1, com autovalor igual a 3,54 e responsável por 25,3% da variância total, têm como principais parâmetros a vazão (Q), precipitação pluviométrica mensal (Pþ) e precipitação 48h antes das coletas (Pþ48), com pesos positivos, e pH e condutivida<strong>de</strong> elétrica (CE) com carregamentos negativos. Este fator d<strong>em</strong>onstra a relação <strong>de</strong> variação do pH e CE <strong>em</strong> função dos índices pluviométricos e a vazão do rio Campinas, apresentando-se mais elevados <strong>em</strong> períodos com menores volumes <strong>de</strong> precipitação e escoamento superficial, e menores conforme aumento da vazão. Para a CE, maiores incidências <strong>de</strong> chuva e conseqüente aumento no <strong>de</strong>flúvio implicam no efeito <strong>de</strong> diluição dos eletrólitos dissolvidos, e, conseqüent<strong>em</strong>ente, diminui a condutivida<strong>de</strong> elétrica da água. Este efeito <strong>de</strong> diluição é citado por Vega et al. (1998) e França (2009). Já <strong>em</strong> relação ao pH, com o aumento da vazão, ocorre ligeira acidificação da água. Isto po<strong>de</strong> estar relacionado a dois fatores: (1) maior carreamento <strong>de</strong> ácidos orgânicos para os cursos <strong>de</strong> água <strong>em</strong> eventos pluviométricos, provenientes da matéria orgânica <strong>de</strong>composta ou <strong>em</strong> <strong>de</strong>composição durante o transporte pelo <strong>de</strong>flúvio, ou (2) diluição <strong>de</strong> compostos químicos que confer<strong>em</strong> características alcalinas à água. Fator 1 Tabela 4.7. Síntese dos fatores extraídos <strong>de</strong> cada matriz <strong>de</strong> dados. Variáveis com pesos > I0,5I Q(+) Pþ (+) Pþ48(+) pH(-) CE(-) P1 P2 % VAR 25,3 Variáveis com pesos > I0,5I % VAR TB(+) SS(+) Q(+)Pþ48(+) CE(-) K(-) 2 OD(+) DBO(+) NO(-) 15 OD(+) DBO(+) PT(-) 15,6 3 SD(+) K(+) PT(-) 12,2 T(+) Pþ (+) 10,1 4 TB(+) SS(+) 9,2 CE(+) NO(+) PT(+) 8,1 5 T(+) OD(-) 8,7 SD(+) K(+) 7,2 Observa-se, na Tabela 4.7, que o fator <strong>de</strong> maior importância para o P2, com percentual da variância <strong>de</strong> 32%, também relaciona o efeito <strong>de</strong> diluição da vazão e Pþ48 sobre a condutivida<strong>de</strong> elétrica, todavia, difere significativamente com a inclusão dos parâmetros turbi<strong>de</strong>z (TB) e sólidos suspensos totais (SS), com correlações positivas com Q e Pþ48. Isto significa que o P2, rio Campinas a jusante do reflorestamento, esteve mais suscetível ao carreamento <strong>de</strong> sólidos suspensos para 32 107
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FRITZSONS, E.; MANTOVANI, L. E.; NE
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