Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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4.2. ANÁLISE FATORIAL<br />
Na Análise Fatorial rio Campinas o P1, rio Campinas a montante do<br />
reflorestamento, foi mantido como padrão para comparar com o P2, rio Campinas a<br />
jusante do reflorestamento, por ser uma área com influência predominante <strong>de</strong><br />
vegetação nativa preservada, como exposto no it<strong>em</strong> 4.1. Na Análise Fatorial<br />
Microbacias, a microbacia mantida como padrão foi a M6, microbacia experimental<br />
floresta nativa.<br />
A etapa <strong>de</strong> preparação dos dados para análise fatorial foi <strong>de</strong>talhada no it<strong>em</strong><br />
3.6.2, on<strong>de</strong> foram apresentados os passos básicos para exame dos dados,<br />
realização dos testes das suposições estatísticas multivariadas e o tratamento dos<br />
dados. O tratamento dos dados perdidos, a verificação da normalida<strong>de</strong> e a<br />
transformação dos dados para alcançar a normalida<strong>de</strong> foram <strong>de</strong>scritos na<br />
metodologia, e os métodos e cálculos utilizados encontram-se no Apêndice I.<br />
Após a etapa <strong>de</strong> exame dos dados e verificação da normalida<strong>de</strong>, foram<br />
realizados os testes <strong>de</strong> Esfericida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bartlett e Medida <strong>de</strong> A<strong>de</strong>quacida<strong>de</strong> da<br />
Amostra <strong>de</strong> KMO. Estes dois testes foram realizados para verificar se a análise<br />
fatorial é apropriada para a cada matriz <strong>de</strong> dados <strong>em</strong>pregados na AFC e AFM. Os<br />
resultados constam na Tabela 4.4.<br />
O teste <strong>de</strong> esfericida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bartlett testa a hipótese <strong>de</strong> que as variáveis não<br />
são correlacionadas na população. A hipótese básica (H0) diz que a matriz <strong>de</strong><br />
correlação da população é uma matriz i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, a qual indica que o mo<strong>de</strong>lo fatorial<br />
é inapropriado. Quando o nível <strong>de</strong> significância (p-value) da estatística X 2 (qui-<br />
quadrado) for menor que 0,05, a hipótese básica é rejeitada, e, portanto, os dados<br />
são a<strong>de</strong>quados para a análise fatorial (MINGOTI, 2005). Observa-se, na Tabela 4.4,<br />
que as matrizes <strong>de</strong> dados dos 6 pontos <strong>de</strong> monitoramento obtiveram valores <strong>de</strong> X 2<br />
com níveis <strong>de</strong> significância menores que 0,05, o que permite a aplicabilida<strong>de</strong> dos<br />
dados na análise fatorial.<br />
A medida <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quacida<strong>de</strong> da amostra <strong>de</strong> KMO testa se a matriz <strong>de</strong><br />
correlação inversa R -1 pxp é próxima da matriz diagonal, consiste <strong>em</strong> comparar os<br />
valores dos coeficientes <strong>de</strong> correlação linear observados com os valores dos<br />
coeficientes <strong>de</strong> correlação parcial (HAIR, 2005). Valores <strong>de</strong> MSA acima <strong>de</strong> 0,5<br />
indicam que a matriz <strong>de</strong> dados é a<strong>de</strong>quada para a análise fatorial.<br />
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