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KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...

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CAPÍTULO 3: <strong>INFLUÊNCIA</strong> <strong>DA</strong> <strong>FAMÍLIA</strong> E <strong>DO</strong> TAMANHO <strong>DA</strong> SEMENTE DE<br />

Pinus taeda NA EMERGÊNCIA E CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS <strong>DA</strong><br />

MU<strong>DA</strong><br />

3.1 INTRODUÇÃO<br />

O efeito de família na qualidade da muda produzida em viveiro tem sido<br />

bastante estudado. Após pesquisas com mudas de P. taeda, WOESSNER (1972)<br />

concluiu que o efeito das regas aplicadas no outono dependeu da família e<br />

procedência. Segundo SINGH et al. (2003) a variação entre mudas formadas em<br />

viveiro pode ser causada por diferenças no peso das sementes, características do<br />

microsítio e variações genéticas. CLAIR e A<strong>DA</strong>MS (1991) avaliando 39 famílias de<br />

polinização aberta de Douglas-fir também verificaram uma diferença significativa<br />

entre famílias com relação à emergência e velocidade de emergência.<br />

Além da família vários estudos têm encontrado diferenças no desempenho em<br />

viveiro de mudas originadas de diferentes tamanhos de semente. CASTRO (1999)<br />

encontrou variação do desempenho de mudas de P. sylvestris de diferentes famílias<br />

e tamanhos de sementes com relação à emergência e crescimento inicial. DUNLAP<br />

e BARNETT (1984) determinaram o efeito do tamanho e do peso da semente na<br />

taxa de germinação e no crescimento da muda em estufa de P. taeda a partir de<br />

sementes de três diferentes categorias de tamanho provenientes de um único clone<br />

e verificaram que mudas originadas de sementes de menor tamanho levam mais<br />

tempo para iniciar a emergência, porém sustentam a taxa de emergência por mais<br />

tempo. BELCHER et al. (1984) consideram que uma emergência mais uniforme e<br />

uma maior uniformidade da densidade de mudas no canteiro sejam os reais<br />

benefícios da classificação de sementes por tamanho ou peso.<br />

A importância da velocidade de emergência pode ser verificada no estudo de<br />

DEMERITT e HOCKER (1975) com sementes de P. strobus de diferentes fontes,<br />

onde as mudas que emergiram antes, mesmo que apenas uma semana, foram<br />

maiores após um ano. A correlação, porém, diminuiu após dois anos. Ainda de<br />

acordo com SCHMIDT (2000), uma baixa emergência ou o atraso na emergência<br />

são limitações sérias não somente para a utilização eficiente da semente, mas<br />

também para se evitar custos adicionais na produção. Segundo SCHMIDT (2000) a<br />

porcentagem de emergência e a velocidade de emergência também influenciam no<br />

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