KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...

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(1984) com P. elliottii sementes maiores tiveram menor taxa de germinação que sementes menores. Verifica-se, portanto, que existe uma grande diferença entre as espécies com relação ao efeito do tamanho da semente na germinação e IVG e mesmo para uma mesma espécie existem contradições. Pelo Gráfico 7 verifica-se que apesar das sementes de diferentes tamanhos iniciarem sua germinação no mesmo período, sementes maiores apresentaram uma maior velocidade de germinação inicial: enquanto 52% das sementes de tamanho 1 e 2 haviam germinado até o 9° dia esse porcentual foi de 70% para as sementes de tamanho 3. GRÁFICO 7 - GERMINAÇÃO ACUMULADA DE DIFERENTES TAMANHOS DE SEMENTES DE Pinus taeda 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Germinação acumulada Sementes 1 Sementes 2 Sementes 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 Dias após a instalação do teste As médias, por tratamento, do número de sementes por quilo, encontram-se na Tabela 17 bem como os resultados dos testes de Tukey. 92

TABELA 17 - NÚMERO DE SEMENTES POR QUILO PARA CADA CLASSE DE TAMANHO DE SEMENTE DE Pinus taeda TAMANHO DA SEMENTE N° SEMENTES/ KG TUKEY (1) SEMENTE 1 43.215 a SEMENTE 2 35.745 b SEMENTE 3 34.450 b MÉDIA 37.803 MEDIANA 35.745 C.V. 12,52% NOTA: (1) Médias seguidas pela mesma letra não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de significância. Os pressupostos de normalidade e homocedasticidade foram verificados e atendidos para o número de sementes por quilo. A ANOVA teve um p-valor significativo inferior a 0,001 para as diferentes classes de tamanho de semente. Sementes menores também foram mais leves e um lote composto apenas por estas sementes apresentaria um número maior de sementes por quilo. Em termos porcentuais a diferença entre o número de sementes por quilo de um lote composto por sementes grandes e um lote composto por sementes pequenas chegou a 25,4%. STURION (1984), para Mimosa scabrella, AGUIAR e NAKANE (1983) para Eucalyptus citriodora e DONI FILHO (1974) para Eucalyptus grandis também verificaram que o peso das sementes é menor quanto menor o seu tamanho. Esse resultado é importante também por permitir a comparação dos resultados deste estudo com estudos que analisaram o peso da semente de origem e não o tamanho. Outro fato importante de ser observado é que por esses resultados verifica- se que a classificação em apenas duas categorias de tamanho (sementes menores ou maiores de 4,5 mm) já seria suficiente para homogeneizar a germinação e número de sementes por quilo. 93

(1984) com P. elliottii sementes maiores tiveram menor taxa de germinação que<br />

sementes menores. Verifica-se, portanto, que existe uma grande diferença entre as<br />

espécies com relação ao efeito do tamanho da semente na germinação e IVG e<br />

mesmo para uma mesma espécie existem contradições.<br />

Pelo Gráfico 7 verifica-se que apesar das sementes de diferentes tamanhos<br />

iniciarem sua germinação no mesmo período, sementes maiores apresentaram uma<br />

maior velocidade de germinação inicial: enquanto 52% das sementes de tamanho 1<br />

e 2 haviam germinado até o 9° dia esse porcentual foi de 70% para as sementes de<br />

tamanho 3.<br />

GRÁFICO 7 - GERMINAÇÃO ACUMULA<strong>DA</strong> DE DIFERENTES TAMANHOS DE<br />

SEMENTES DE Pinus taeda<br />

90%<br />

80%<br />

70%<br />

60%<br />

50%<br />

40%<br />

30%<br />

20%<br />

10%<br />

0%<br />

Germinação<br />

acumulada<br />

Sementes 1<br />

Sementes 2<br />

Sementes 3<br />

5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29<br />

Dias após a instalação do teste<br />

As médias, por tratamento, do número de sementes por quilo, encontram-se<br />

na Tabela 17 bem como os resultados dos testes de Tukey.<br />

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