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KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...

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aqueles que apresentaram uma maior porcentual de sementes maiores. A matriz 5<br />

da APS, por exemplo, com o menor número de sementes por quilo (29.223),<br />

apresentou 20,5% de sementes tamanho 3 (a média da APS foi 11%) e o segundo<br />

mais baixo potencial de germinação (79,3%). A matriz que apresentou o maior<br />

porcentual de sementes do tamanho 3 (matriz 6, 34%) foi a 5º no ranking das que<br />

tiveram um menor número de sementes por quilo (sementes maiores). Nos lotes de<br />

sementes oriundos do PCS, verificou-se que o clone 14, por exemplo, com 87,8% de<br />

suas sementes tamanho 3, apresentou o maior número de sementes por quilo dentre<br />

os clones avaliados (47.647), ou seja, as sementes mais leves dentre todos os<br />

clones. Este mesmo clone foi, ainda, aquele que apresentou a segunda menor<br />

porcentagem de germinação dentre todos os avaliados (41% de germinação<br />

apenas). Por outro lado, o clone 8, também com uma grande porcentagem de<br />

sementes do tamanho 3 (58%) apresentou o menor número de sementes por quilo<br />

dentre os clones avaliados (28.582 sementes por quilo), ou seja, as sementes mais<br />

pesadas. Este mesmo clone mostrou ainda uma porcentagem de germinação de<br />

78,7%, quase o dobro da anterior. Com isso fica claro que não é possível associar a<br />

distribuição dos tamanhos das sementes ao número de sementes por quilo das<br />

matrizes e clones avaliados.<br />

Ao contrário do que foi verificado neste estudo, POWELL e WHITE (1994)<br />

estudando P. elliotti observaram que o número médio de sementes por quilo de lotes<br />

de plantios comerciais e de áreas de distribuição natural da espécie foi 21% superior<br />

à média de sementes por quilo de lotes de pomares clonais. Os mesmos autores<br />

verificaram que a produção total de cones e sementes por indivíduo aumentou<br />

gradualmente com a idade, porém o número de sementes por quilo não esteve<br />

correlacionado com esse fator.<br />

Na prática a combinação do número de sementes por quilo com a<br />

germinação apresentada pelas matrizes ou clones nos possibilita estimar o total de<br />

mudas produzidas por um quilo de sementes. A matriz 5, por exemplo, com 29.223<br />

sementes por quilo e 79,3% germinação, supondo uma perda de 10% em viveiro<br />

decorrente de fatores diversos, apresenta um potencial de produção de 20.251<br />

mudas com um quilo de sementes. Já a matriz 1, com 40.519 sementes por quilo e<br />

84,7% de germinação, supondo o mesmo porcentual de perda, tem um potencial de<br />

produção de 30.267 mudas - 49% mais mudas por quilo. Comparando os clones 8,<br />

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