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KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...

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processo de germinação. As maiores diferenças encontradas pelos autores entre a<br />

germinação dos lotes de sementes também ocorreram nos primeiros dez dias, com o<br />

decréscimo gradual da diferença após esse período. A capacidade específica de<br />

germinação explicou somente uma pequena porção da variação observada ao<br />

contrário da capacidade geral de germinação, que foi responsável por grande parte<br />

da variabilidade observada para IVG e capacidade de germinação. Com isso, os<br />

autores concluíram que apenas a seleção de matrizes ou clones com base em<br />

cruzamentos abertos seria suficiente como estratégia para aumento do IVG e<br />

capacidade de germinação do lote de sementes. Do ponto de vista prático a seleção<br />

de matrizes ou clones com base na capacidade de germinação precisa ser avaliada<br />

com cautela, visto que clones de alta performance genética podem estar entre<br />

aqueles de desempenho inferior em germinação.<br />

A porcentagem média de germinação foi maior para as sementes oriundas<br />

da APS (85%) que do PCS (67%) e segundo o teste t essa diferença foi significativa<br />

(p-valor < 0,01). Nenhuma matriz da APS apresentou uma porcentagem de<br />

germinação inferior à média do PCS. Em ambos os casos houve uma alta correlação<br />

entre porcentagem de germinação e IVG: 0,76 na APS e 0,86 no PCS.<br />

Cumpre ressaltar que foi utilizado o método de quebra de dormência<br />

proposto pelas Regras de Análises de Sementes (BRASIL, 1992): as sementes<br />

permaneceram sempre úmidas durantes 30 dias, em câmara fria, a 5°C. Estudos<br />

realizados com várias espécies citam que a eficiência do método utilizado pode<br />

variar entre famílias ou procedências. FONSECA (1982) percebeu diferenças<br />

significativas na germinação de sementes de diferentes procedências de Mimosa<br />

scabrella, com uma variação de 30% na germinação média dependendo da<br />

temperatura da água utilizada. O autor considerou a possibilidade de que a variação<br />

na porcentagem de germinação entre as procedências estudadas ocorresse devido a<br />

uma possível diferenciação das mesmas quanto ao grau de dormência das sementes<br />

e sugeriu a determinação do método de quebra de dormência mais eficiente para<br />

cada procedência. Como a resposta a diferentes métodos de quebra de dormência<br />

não foi um dos objetivos focados por este estudo, optou-se por um método comum<br />

para todas as famílias envolvidas.<br />

As médias, por tratamento, do número de sementes por quilo, encontram-se<br />

nas Tabelas 13 (APS) e 14 (PCS).<br />

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