TABELA 11 - DISTRIBUIÇÃO POR TAMANHO, GERMINAÇÃO E IVG <strong>DA</strong>S SEMENTES <strong>DA</strong>S MATRIZES DE Pinus taeda <strong>DA</strong> APS - MÉDIA DE 6 REPETIÇÕES MATRIZ SEM 1 (%) SEM 2 (%) SEM 3 (%) GERMINAÇÃO (%) TUKEY (1) IVG TUKEY (1) M 4 42,5 55,5 2,0 94,3 a 5,9 a M 3 18,7 59,3 22,0 90,0 a b 5,9 a M 8 36,3 49,8 13,9 87,0 a b c 4,6 b M 7 35,0 53,0 22,0 86,0 a b c 3,8 c d M 1 39,2 49,3 11,5 84,7 a b c 4,5 b M 9 39,2 53,1 7,7 84,3 b c 3,9 b c d M 6 10,9 54,9 34,1 84,0 b c 3,7 c d M 10 28,0 57,4 14,6 83,3 b c 4,0 b c M 5 25,0 54,5 20,5 79,3 c 3,5 c d M 2 18,9 65,7 15,4 78,7 c 3,3 d MEDIA 29,4 55,3 16,4 85,2 4,3 MEDIANA 31,5 54,7 15,0 84,3 4,1 C.V. 5,44% 21,57% NOTA: (1) Médias seguidas pela mesma letra não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de significância. O teste de Shapiro-Wilk indicou normalidade na distribuição dos resíduos das taxas de germinação (p-valor = 0,24), porém a homogeneidade das variâncias, verificada pelo teste de Bartlett, apresentou um p-valor inferior ao nível de significância adotado (p-valor = 0,038). Como a metodologia BoxCox não tornou os dados homocedásticos e o p-valor esteve próximo dos níveis de significância usuais decidiu-se prosseguir a análise paramétrica. Para os dados de IVG o p-valor resultantes do teste de Shapiro-Wilk foi 0,014, indicando a necessidade de transformação. Pela metodologia BoxCox chegou-se ao valor de lambda de 0,252, de forma que a variável IVG transformada adequou-se aos requisitos da ANOVA paramétrica. A ANOVA detectou diferença estatística na germinação (p-valor < 0,001) e IVG (p-valor < 0,001) de sementes das diferentes matrizes da APS. Na germinação 80% das matrizes produziram sementes com comportamento estatisticamente semelhante, e no IVG 50% das matrizes. O lote de sementes da matriz 4, de 94,3 % de germinação, apresentou 42,5% das suas sementes com tamanho 1, 55% das suas sementes com tamanho 2 e 2% apenas de suas sementes com tamanho 3 , enquanto que o lote de sementes de menor germinação, matriz 2 com 78,6% de germinação, teve 18,9% das suas sementes com tamanho 1, 65,7% com tamanho 2 e 15,4% com tamanho 3. No trabalho de DUNLAP e BARNETT (1983) com sementes de Pinus taeda, sementes 76
de menor tamanho (3,6 a 4 mm) ultrapassaram a taxa máxima de germinação alcançada pelas sementes maiores (mais de 4,8mm). Com base neste resultado, seria de se esperar, portanto, que as matrizes com menor porcentual de sementes com tamanho 3 apresentassem maior porcentagem de germinação. De fato a matriz 4, com apenas 2% de sementes com tamanho 3, apresentou a mais alta germinação, porém o mesmo não aconteceu com a matriz 7. Com relação ao IVG, os lotes de sementes das duas matrizes de maior porcentagem de germinação também apresentaram um IVG estatisticamente superior aos das demais. No trabalho de DUNLAP e BARNETT (1983) com sementes de Pinus taeda, sementes de menor tamanho levaram mais tempo para iniciar a germinação. No entanto, as sementes menores foram capazes de manter a taxa de germinação por um intervalo de tempo maior que as sementes maiores. O Gráfico 5 apresenta a velocidade da germinação das sementes das diferentes matrizes da APS. Nela podemos verificar que a matriz 4, dentre as matrizes avaliadas no ensaio de germinação aquela que produziu o maior porcentual de sementes da categoria 1, (42,5%), apresentou também a maior velocidade de germinação de suas sementes, com praticamente todas as sementes viáveis já germinadas em 6 dias, o que vai contra o encontrado por DUNLAP e BARNETT (1983). 77
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KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA
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BARNETT, J.P. How seed orchard cult
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CARNEIRO, J.G. de A. Determinação
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DUNLAP, J. R., BARNETT, J.P. Influe
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HARE, R.C. Application method and t
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MALINOVSKI, J. R. Métodos de poda
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REICH, P.B.; OLEKSYN, J.; TJOELKER,
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SORENSEN, F.C., CAMPBELL, R.K. Effe
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WILCOX, M. D. Reciprocal cross effe