KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...
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0,615). A produção de sementes (valor-p = 0,763), também, ao contrário do ocorrido na APS não diferiu estatisticamente entre um ano e outro. De fato foi verificada uma diferença mínima entre os anos, sendo que em 2006 a produção de cones foi 6,4% superior a de 2005, e a produção de sementes foi apenas 5%. Apesar de não existir diferença significativa entre anos na análise da produção total da área, verifica-se uma diferença significativa entre clones em 2005 com relação à produção de cones por ramete (valor-p < 0,001), e produção de sementes (valor-p < 0,001). A produção média dos rametes dos clones neste ano variou de 4,3kg a 29kg de cones e a produção de sementes variou de 65g a 1,6kg de sementes. O teste de comparações múltiplas evidenciou que apenas o clone 2 diferenciou dos demais.Em seu estudo com 15 clones de um pomar clonal com oito anos de P. taeda, BERGMANN (1968) também encontrou uma grande diferença na produção de cones por ramete, porém esse autor avaliou a quantidade (que variou de 1 a 268 cones) e não o peso desta produção. Em 2006, apesar de não existir diferença estatística entre os clones para a produção de cones (valor-p: 0,085) esse valor variou de 6,3kg a 21,5kg de cones. Neste mesmo ano, a diferença na produção média de sementes por ramete variou de 126g a 907g e foi estatisticamente significativa (valor-p = 0,051). Neste caso, como no anterior, a diferença foi devida a um único clone, o mesmo clone 2, cuja produção média de sementes foi 277% superior à produção média dos demais. Esse clone ocupou o primeiro lugar do ranking de produção de sementes nos dois anos, mas a mesma tendência não aconteceu com relação os demais clones. A herdabilidade no sentido amplo encontrada para a produção de cones em 2005 foi de 0,08 e em 2006 de 0,05, resultados bastante inferiores dos reportados pelo estudo anteriormente citado de MATZIRIS (1993), com Pinus nigra, onde as herdabilidades para esta característica nas idades de 11, 12 e 13 anos foram superiores a 0,80. Dentro de cada clone, ou seja, entre os rametes, o coeficiente de variação para a produção de cones variou de 24% a 63% em relação à média em 2005 e de 24% a 96% em 2006, indicando uma grande variação entre rametes de determinados clones. O coeficiente de variação para quantidade de sementes variou de 39% a 88% em 2005 e de 42% a 105% em 2006. 68
O Gráfico 2 apresenta a quantidade média de cones produzidos pelos rametes de cada clone do PCS nos dois anos do estudo. Em seis dos oito clones a produção de 2006 foi superior a de 2005. No entanto, o coeficiente de correlação de Spearman com relação à quantidade de cones produzidos nos dois anos foi positivo e não significativo (rs= 0,45; t calculado= 1,19; t tabelado = 3,5), não havendo, portanto, uma associação significativa entre a posição ocupada pelos clones no ranking nos dois anos. GRÁFICO 2 - PRODUÇÃO DE CONES PELOS CLONES DE Pinus taeda DO PCS NOS DIFERENTES ANOS Produção de cones (g) 35000 30000 25000 20000 15000 10000 5000 0 C 1 C 2 C 3 C 4 C 5 C 6 C 7 C 8 Média 2005 2006 O ano de 2006 foi melhor do ponto de vista de produção de cones em ambas as áreas, porém, ao contrário do reportado por MATZIRIS (1993) com Pinus nigra nem todas as matrizes e clones reportaram uma produção maior no ano de melhor colheita. Verifica-se que a produção total de cones diferiu significativamente entre as áreas para os dois anos (valor-p em 2005 = 0,023; valor-p em 2006 = 0,019). Em 2005 o peso médio da produção de cones no PCS foi de 11,4kg, enquanto que na APS esse valor foi 57% inferior (4,9 kg), em 2006 o peso médio da produção total de cones no PCS foi de 11,9 kg, enquanto que na APS esse valor foi 49% inferior (6 kg). 69
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na APS não diferiu estatisticamente entre um ano e outro. De fato foi verificada uma<br />
diferença mínima entre os anos, sendo que em 2006 a produção de cones foi 6,4%<br />
superior a de 2005, e a produção de sementes foi apenas 5%.<br />
Apesar de não existir diferença significativa entre anos na análise da<br />
produção total da área, verifica-se uma diferença significativa entre clones em 2005<br />
com relação à produção de cones por ramete (valor-p < 0,001), e produção de<br />
sementes (valor-p < 0,001). A produção média dos rametes dos clones neste ano<br />
variou de 4,3kg a 29kg de cones e a produção de sementes variou de 65g a 1,6kg de<br />
sementes. O teste de comparações múltiplas evidenciou que apenas o clone 2<br />
diferenciou dos demais.Em seu estudo com 15 clones de um pomar clonal com oito<br />
anos de P. taeda, BERGMANN (1968) também encontrou uma grande diferença na<br />
produção de cones por ramete, porém esse autor avaliou a quantidade (que variou<br />
de 1 a 268 cones) e não o peso desta produção.<br />
Em 2006, apesar de não existir diferença estatística entre os clones para a<br />
produção de cones (valor-p: 0,085) esse valor variou de 6,3kg a 21,5kg de cones.<br />
Neste mesmo ano, a diferença na produção média de sementes por ramete variou<br />
de 126g a 907g e foi estatisticamente significativa (valor-p = 0,051). Neste caso,<br />
como no anterior, a diferença foi devida a um único clone, o mesmo clone 2, cuja<br />
produção média de sementes foi 277% superior à produção média dos demais. Esse<br />
clone ocupou o primeiro lugar do ranking de produção de sementes nos dois anos,<br />
mas a mesma tendência não aconteceu com relação os demais clones. A<br />
herdabilidade no sentido amplo encontrada para a produção de cones em 2005 foi<br />
de 0,08 e em 2006 de 0,05, resultados bastante inferiores dos reportados pelo<br />
estudo anteriormente citado de MATZIRIS (1993), com Pinus nigra, onde as<br />
herdabilidades para esta característica nas idades de 11, 12 e 13 anos foram<br />
superiores a 0,80.<br />
Dentro de cada clone, ou seja, entre os rametes, o coeficiente de variação<br />
para a produção de cones variou de 24% a 63% em relação à média em 2005 e de<br />
24% a 96% em 2006, indicando uma grande variação entre rametes de<br />
determinados clones. O coeficiente de variação para quantidade de sementes variou<br />
de 39% a 88% em 2005 e de 42% a 105% em 2006.<br />
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