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KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...

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para diferenças entre famílias nos estágios iniciais de desenvolvimento em testes de<br />

progênies florestais.<br />

ROBINSON e BUIJTENEN (1979) avaliaram o estudo iniciado por BROWN<br />

e GOD<strong>DA</strong>RD (1959), onde inicialmente avaliou-se o peso de 100 sementes, a<br />

velocidade de germinação, o diâmetro de colo, a altura, o comprimento do primeiro<br />

lançamento, número de lançamentos, porcentagem de mudas com gemas terminais<br />

distintas e porcentagem de mudas sem ramos basais de 75 famílias de P. taeda.<br />

Após estas observações as mudas foram plantadas em um teste de progênies, com<br />

25 arvores por parcela e três repetições, que foi avaliado aos 5, 10 e 15 anos de<br />

idade. Somente três características juvenis mostraram correlação com o volume<br />

posterior das famílias: 1. peso da semente; 2. porcentagem de mudas da família com<br />

gemas terminais distintas em dezembro e 3. porcentagem de mudas sem ramos<br />

basais. A partir de uma regressão ajustada para cálculo do volume esperado aos 15<br />

anos com as variáveis independentes porcentagem de mudas dentro da famílias com<br />

gemas terminais bem formadas e porcentagem das mudas dentro da família sem<br />

ramos basais (r 2 = 0,29) e considerando uma seleção de 20% das famílias ainda em<br />

viveiro com base nesta regressão, os autores obtiveram um ganho real de 8% sobre<br />

a produtividade por hectares por ano, um ganho similar ao estimado para a seleção<br />

massal em campo nesta idade.<br />

CASTRO (1999) encontrou variação no desempenho de sementes de P.<br />

sylvestris de diferentes famílias plantadas em diferentes solos com relação à<br />

emergência e sobrevivência. Neste mesmo trabalho o crescimento inicial das mudas<br />

foi positivamente correlacionado com o peso das sementes, porém após uma<br />

estação de crescimento o peso da semente não teve correlação alguma com o<br />

desempenho da muda, que dependeu exclusivamente do material de origem. No<br />

entanto, a peso médio das sementes produzidas pelas plantas foi positivamente<br />

correlacionado com os valores médios dos parâmetros de crescimento. WILCOX<br />

(1983) encontrou diferenças no tamanho das sementes resultantes de cruzamentos<br />

controlados de P. radiata e diferenças significativas no tamanho da muda após seis<br />

meses de viveiro e até dois anos após o plantio; o efeito do tamanho da semente no<br />

crescimento em altura, contudo, diminuiu com o tempo. Ainda com relação ao<br />

desempenho em campo, ROBINSON e VAN BUIJTENEN (1979) encontraram<br />

correlações positivas entre o peso médio da semente por família e o volume aos 15<br />

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