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KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...

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progressivamente mais fraca ao longo do tempo. Ainda com P. taeda, WOESSNER,<br />

(1973) estudando as diferenças em viveiro com relação à irrigação de mudas<br />

originadas de diferentes tamanhos de sementes encontrou diferenças consideráveis<br />

entre tamanhos de sementes, famílias e procedências.<br />

SORENSEN e CAMPBELL (1985), trabalhando com 111 famílias de<br />

Pseudotsuga menziesii verificaram que sementes mais pesadas produzem mudas<br />

mais altas aos dois anos que sementes mais leves. Pelo coeficiente de correlação<br />

entre o peso das sementes viáveis e a altura aos dois anos os autores calcularam<br />

que o componente ambiental no peso da semente correspondia a 29% do<br />

componente genético aditivo. Com isso os autores sugeriram que pelo menos 50%<br />

do efeito do peso da semente na altura da muda em viveiro ocorreu devido a uma<br />

associação entre peso da semente e vigor inerente à matriz de origem.<br />

STURION (1984) verificou em mudas de Mimosa scabrella dois meses após<br />

a semeadura uma tendência de acréscimo da altura e diâmetro de colo em função do<br />

aumento do tamanho da semente. Com isso o autor recomendou a separação das<br />

sementes em classes de tamanho pra facilitar os trabalhos de viveiro e a<br />

classificação de mudas para o plantio.<br />

No estudo conduzido por GRIFFIN (1975) com sementes de P. radiata após<br />

32 semanas da semeadura mudas originadas de sementes maiores foram, na média,<br />

18% mais altas e 45% mais pesadas que mudas originadas de sementes menores.<br />

WENNSTROM et al. (2002) verificaram que em P. sylvestris o aumento do peso da<br />

semente de 3 para 7 mg aumentou a altura da muda de 10 a 27% , o peso total da<br />

muda de 27 a 113% e diminuiu a relação entre altura e diâmetro de colo após dois<br />

anos em viveiro. Em condições de semeadura direta em campo, o efeito do peso da<br />

semente foi mais pronunciado.<br />

No trabalho conduzido por BELCHER et al.(1984) com P. elliottii sementes<br />

de menor tamanho ainda tiveram menores taxas de sobrevivência no viveiro e<br />

produziram mudas menores que as mudas provenientes das sementes maiores:<br />

mudas de sementes do maior tamanho foram 19% mais altas que aquelas<br />

produzidas por sementes menores.<br />

As diferenças no crescimento de mudas oriundas de diferentes tamanhos de<br />

sementes submetidas a diferentes doses de adubação também se mostram<br />

significativas, conforme o trabalho realizado por BUENO et al. (1997) com sementes<br />

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