KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...
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contudo, fortes correlações entre peso da semente e porcentagem total de<br />
emergência. A correlação entre peso da semente e taxa de emergência das<br />
sementes quando plantadas foi positiva, como esperado, porém relativamente fraca<br />
(r=0,37); a diferença entre famílias no peso das sementes explicou somente 14% da<br />
variação da família em taxa de emergência (r 2 =0,14). Foram testadas ainda as<br />
correlações entre peso da semente e taxa de emergência com o tamanho da muda<br />
em bandejas semeadas com mistura de famílias em uma alta densidade de<br />
indivíduos na bandeja (4 cm X 4 cm), famílias puras nesta mesma densidade e<br />
mistura de famílias semeadas em uma densidade menor na bandeja (16cm X 16cm),<br />
imaginando que estas correlações seriam maior quanto menor fosse o espaçamento<br />
e com mistura de famílias ao invés de famílias puras, o que não foi comprovado.<br />
Segundo BARNETT (1996) o tamanho da semente possuiu um efeito mais<br />
pronunciado sobre a germinação que sobre o desenvolvimento da muda em Pinus<br />
sp. A separação por tamanho, portanto, teria como justificativa a uniformização da<br />
velocidade de germinação. Outros vários estudos foram conduzidos para examinar<br />
as correlações existentes entre o tamanho da semente e o vigor da muda<br />
(CHAISURISRI et al., 1992; DUNLAP; BARNETT, 1983; FOWELLS, 1953, GRIFFIN,<br />
1975; SORENSEN; CAMPBELL, 1993; SHEAR; PERRY, 1985;). Segundo alguns<br />
autores, as diferenças nos estádios juvenis podem ser um determinante importante<br />
do sucesso relativo dos indivíduos em estádios posteriores do ciclo de vida (por<br />
exemplo, HARPER, 1977; SLUDER, 1979; ROACH 1987; SHEAR; PERRY, 1985),<br />
enquanto para outros essas diferenças diminuem com a idade, até se tornarem nulas<br />
(DUNLAP; BARNETT, 1983; CLAIR; A<strong>DA</strong>MS, 1991; SCHMIDT, 2000a).<br />
TRIPATHI e KHAN (1990) e ARUNACHALAM, et al., (2003) argumentam<br />
que sementes contendo maiores reservas originam mudas com melhor crescimento<br />
pré-fotossintético, e que isso por sua vez pode contribuir para o melhor crescimento<br />
e sobrevivência de mudas que emergem de sementes maiores. No trabalho de<br />
DUNLAP e BARNETT (1983) sementes das classes maiores que também foram as<br />
mais pesadas produziram mudas mais altas 11 semanas após a semeadura. A<br />
velocidade de germinação neste caso teve uma contribuição substancial para as<br />
diferenças iniciais de altura entre mudas. A vantagem da mais rápida velocidade de<br />
germinação das sementes maiores foi mantida durante o desenvolvimento inicial da<br />
muda, mas a relação entre tamanho da muda e velocidade de germinação tornou-se<br />
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