KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...
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Trabalhos conduzidos com E.viminalis (COZZO, 1964) e E. citriodora (CÂNDI<strong>DO</strong>,<br />
1970) também apresentaram resultados similares, com as sementes maiores<br />
germinando mais rapidamente do que as sementes menores, embora apresentando<br />
a mesma porcentagem de germinação. O peso da semente aparentemente também<br />
não afetou a germinação no estudo conduzido por SAYWARD (1975) com P.<br />
strobus.<br />
Existe uma sutil diferença entre germinação e emergência. Germinação é<br />
definida como o processo que inicia com a absorção de água, até a emissão da raiz<br />
primária através do tegumento da semente. É uma característica analisada em<br />
laboratório. A emergência é a elongação do hipocótilo acima da linha do substrato, a<br />
qual é obtida sob condições de campo. A percentagem de germinação não reflete<br />
necessariamente a percentagem de emergência. A emergência das plântulas<br />
depende não só da energia contida no endosperma ou cotilédones, mas também da<br />
profundidade em que a semente é semeada (HACKBART; COR<strong>DA</strong>ZZO, 2003).<br />
Com relação à porcentagem de emergência das mudas, a maior parte das<br />
evidências levantadas nos trabalhos científicos também sugeriu que não existe<br />
relação entre o peso da semente e esta característica (JONES et al., 1994;<br />
ERIKSSON 1997; CHEN et al., 2002). Contudo, nenhum destes estudos quantificou<br />
a proporção de sementes viáveis presentes na amostra. Uma vez que espécies com<br />
sementes menores tendem a permanecer por mais tempo no solo (LEISHMAN et al.,<br />
2000), a falta deste dado pode ter conduzido a um erro sistemático na estimativa da<br />
sobrevivência da semente a muda segundo MOLES e WESTOBY (2004).<br />
STURION (1984) verificou o efeito da procedência e do tamanho da semente<br />
de Mimosa scabrella na germinação (laboratório), emergência, sobrevivência e<br />
desenvolvimento em viveiro e crescimento seis meses após o plantio. Das três<br />
procedências testadas, em duas não houve influência do tamanho da semente na<br />
porcentagem de germinação. Em uma das procedências houve uma tendência de<br />
decréscimo da porcentagem de germinação com o aumento de tamanho da<br />
semente. Porém, a emergência e a sobrevivência das mudas em viveiro não foram<br />
afetadas pelo tamanho da semente em nenhuma das procedências testadas.<br />
Famílias de Douglas-fir testadas por CLAIR e A<strong>DA</strong>MS (1991) diferiram<br />
significativamente quanto ao peso da semente e porcentagem total de emergência e<br />
número de dias necessários para 50% de emergência. Os autores não encontraram,<br />
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