KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...
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germinação (em condições de laboratório) e também na emergência, velocidade de<br />
emergência e desenvolvimento da muda (em viveiro) a partir de sementes de três<br />
diferentes categorias de tamanho provenientes de um único clone. Sementes de<br />
menor tamanho (3,6 a 4 mm) levaram mais tempo para iniciar a germinação, mas<br />
foram capazes de sustentar suas taxa máxima de germinação por um intervalo de<br />
tempo maior que as sementes maiores (mais de 4,8mm). A taxa diária de<br />
germinação das sementes menores permaneceu 15% durante três dias, enquanto<br />
que a taxa máxima de germinação das sementes maiores foi bem maior no primeiro<br />
dia e, após este, caiu para menos de 15%. Neste estudo, a porcentagem de<br />
germinação das sementes maiores após seis dias foi aproximadamente o dobro das<br />
sementes pequenas e médias no mesmo período, porém, após 28 dias a germinação<br />
das sementes médias e pequenas foi de 95%, contra 86% das sementes grandes. A<br />
divisão das sementes de cada classe de tamanho em intervalos de 10 em 10 mg<br />
levou à conclusão de que sementes mais pesadas germinam mais rapidamente,<br />
sendo que as sementes pertencentes as maiores categorias de tamanho também<br />
pertenciam as maiores categorias de peso. Em viveiro sementes maiores também<br />
apresentaram uma maior velocidade de emergência inicial, em nove dias 40% das<br />
sementes maiores haviam emergido, contra menos de 10% das sementes médias e<br />
pequenas, porém após esse período as sementes de classes inferiores superaram<br />
as sementes maiores na emergência total. Os autores concluíram que taxas de<br />
germinação e subseqüente crescimento da muda podem ser manipulados com<br />
sucesso em pinus através da separação por tamanho e processos de estratificação.<br />
No trabalho conduzido por BELCHER et al. (1984) com P. elliottii sementes<br />
coletadas de dois pomares clonais e uma área de distribuição natural da espécie<br />
foram classificadas em dez classes de sementes, segundo o peso e tamanho.<br />
Verificou-se neste trabalho que sementes maiores tiveram menor taxa de<br />
germinação que sementes menores (devido à baixíssima germinação da categoria<br />
de menor peso). Considerando-se o peso, no entanto, sementes mais leves tiveram<br />
menores taxas de germinação que sementes mais pesadas.<br />
No caso do gênero Eucalyptus, o trabalho realizado por CARVALHO et al.<br />
(1979) com as espécies E.grandis e E.urophylla mostrou que para estas espécies a<br />
porcentagem de germinação não é afetada pelo tamanho da semente, porém<br />
sementes médias e grandes germinam mais rapidamente que sementes pequenas.<br />
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