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KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...

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RESUMO<br />

Pouca atenção tem sido dada à variação existente entre matrizes de áreas<br />

produtoras de sementes de Pinus taeda com relação ao tamanho das sementes<br />

produzidas e as implicações destas diferenças nas propriedades tecnológicas do lote<br />

de sementes e performances em viveiro e campo. Com esse objetivo, este trabalho<br />

comparou clones de um pomar clonal de sementes (PCS) e matrizes de uma área de<br />

produção de sementes (APS) em termos de produção de sementes e cones,<br />

tamanhos de sementes e propriedades tecnológicas do lote de sementes produzido.<br />

Em um lote de sementes composto por diferentes famílias, avaliou-se o efeito da<br />

classificação de sementes por tamanho nas propriedades tecnológicas e no valor<br />

genético do lote. Avaliou-se ainda o efeito da família e do tamanho da semente na<br />

performance em viveiro e na sobrevivência e crescimento inicial em campo. Rametes<br />

do PCS produziram maior quantidade de cones e sementes que matrizes da APS<br />

nos dois anos, porém essa vantagem foi significativa em apenas um dos dois anos<br />

avaliados. As sementes produzidas no PCS foram maiores que as produzidas na<br />

APS. A porcentagem média de germinação foi maior para as sementes oriundas da<br />

APS e o número de sementes por quilo foi maior no lote do PCS. Existiram<br />

diferenças significativas entre matrizes e clones na quantidade de sementes<br />

produzida, número de sementes por quilo, índice de velocidade de germinação (IVG)<br />

e porcentagem de germinação. Em viveiro não foi detectada diferença na velocidade<br />

de emergência (IVE) e porcentagem de emergência de sementes de diferentes<br />

tamanhos, mas sim de diferentes famílias. Após seis meses em viveiro detectou-se<br />

diferença significativa na altura e diâmetro de colo de mudas originadas de diferentes<br />

tamanhos de sementes e de diferentes famílias, com ou sem adubação. Sementes<br />

maiores apresentaram vantagens sobre sementes menores, porém apesar de<br />

significativas essas diferenças foram mínimas. A biomassa seca não foi influenciada<br />

pelo tamanho da semente. Em campo, nove meses após o plantio, existiram<br />

diferenças significativas na sobrevivência e crescimento de diferentes famílias;<br />

mudas originadas de diferentes tamanhos de sementes apresentaram<br />

desenvolvimento semelhante. Uma vez que o tamanho da semente apesar de<br />

influenciar nas propriedades tecnológicas do lote não interfere no desenvolvimento<br />

em viveiro e em campo, recomenda-se a semeadura em viveiro por família para<br />

maior homogeneidade de crescimento, bem como o agrupamento de famílias de<br />

desenvolvimento semelhante na ocasião do plantio, sem a preocupação com o<br />

tamanho de semente de origem.<br />

Palavras-chave: Pinus taeda; Viveiros florestais; Sementes - qualidade; Tecnologia<br />

de sementes.<br />

iii

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