KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...

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quantidade de substâncias de reserva justificaria as vantagens das sementes maiores na ausência de adubação. Na presença de adubação, a vantagem das sementes maiores seria anulada e as diferenças decorreriam da família de origem. 4. Avaliar a influência da família e do tamanho das sementes na sobrevivência em campo e crescimento inicial em altura de Pinus taeda. Hipóteses: existem diferenças entre famílias com relação à sobrevivência e crescimento em campo. Com relação ao tamanho das sementes, indivíduos originados de sementes maiores apresentam maior porcentagem de sobrevivência e melhor crescimento em campo quando comparado a indivíduos originados de sementes menores. A vantagem das sementes maiores seria conseqüência da correlação positiva do tamanho das sementes com a sobrevivência e o potencial de crescimento em campo. 1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO O trabalho foi dividido em seções e capítulos. Na seção 1 estão a introdução e revisão de literatura sobre a espécie, fatores que influenciam na produção de sementes, fatores que influenciam o tamanho e o peso de sementes, influência do tamanho e peso da semente na germinação, sobrevivência e desenvolvimento da muda, implicações genéticas do tipo de beneficiamento de sementes e práticas de viveiro e seleção precoce em nível de famílias com base em características de sementes e mudas. Na seção 2 são apresentados os resultados em forma de capítulos para cada um dos objetivos específicos. Desta forma no capítulo 1 foram comparados clones de Pinus taeda de um PCS e matrizes de uma APS em relação à produtividade, tamanho de sementes e propriedades tecnológicas do lotes de sementes. No capítulo 2 foi avaliado o efeito do tamanho das sementes nas propriedades tecnológicas e valor genético do lote de sementes de Pinus taeda. No capítulo 3 foi avaliada a influência da família e do tamanho de sementes de Pinus taeda na emergência e características físicas da muda em viveiro. No capítulo 4, por fim, foi avaliado o efeito da família e do tamanho da semente de Pinus taeda na sobrevivência e no crescimento inicial em campo. Cada capítulo é composto por introdução, material e métodos, resultados e discussão e conclusões preliminares. Na seção 3 são apresentadas as considerações finais, compostas pelas discussões e conclusões gerais e referências citadas. 18

2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 A ESPÉCIE Pinus taeda 2.1.1 Origem e Importância Econômica Pinus taeda é natural das regiões sul e sudeste dos Estados Unidos entre as latitudes 28º e 39ºN e longitudes 75º a 97ºW. A precipitação média anual nessa região varia de 900 a 2.200 mm, com boa distribuição durante o ano ou de modo estacional com até dois meses de seca. A temperatura média anual varia de 13ºC a 19ºC, com média das máximas do mês mais quente entre 20ºC e 25ºC e a média das mínimas do mês mais frio entre 4ºC e 8ºC. Sua altitude de origem vai desde o nível do mar até 2.500 m, ocasionalmente até 4.500 m, com ampla variação do tipo de solo (KRONKA et al., 2005). Sua área de ocorrência pode ser dividida em duas áreas: a porção maior ocorre a leste do rio Mississippi, formando populações contínuas do estado de Mississippi até Delaware, e a menor é uma população isolada que se encontra a oeste do rio Mississippi, em uma região sujeita a secas mais prolongadas, no Texas (KRONKA et al., 2005). ua dispersão se estende através de 14 estados, abrangendo os estados do Alabama, Geórgia, Carolina do Sul e boa parte da Carolina do Norte, Arkansas, Mississipi e Louisiana. FIGURA 1 - REGIÃO DE DISTRIBUIÇÃO NATURAL DO Pinus taeda FONTE: BAKER e LANGDON (2006). 19

2 REVISÃO DE LITERATURA<br />

2.1 A ESPÉCIE Pinus taeda<br />

2.1.1 Origem e Importância Econômica<br />

Pinus taeda é natural das regiões sul e sudeste dos Estados Unidos entre as<br />

latitudes 28º e 39ºN e longitudes 75º a 97ºW. A precipitação média anual nessa<br />

região varia de 900 a 2.200 mm, com boa distribuição durante o ano ou de modo<br />

estacional com até dois meses de seca. A temperatura média anual varia de 13ºC a<br />

19ºC, com média das máximas do mês mais quente entre 20ºC e 25ºC e a média<br />

das mínimas do mês mais frio entre 4ºC e 8ºC. Sua altitude de origem vai desde o<br />

nível do mar até 2.500 m, ocasionalmente até 4.500 m, com ampla variação do tipo<br />

de solo (KRONKA et al., 2005).<br />

Sua área de ocorrência pode ser dividida em duas áreas: a porção maior<br />

ocorre a leste do rio Mississippi, formando populações contínuas do estado de<br />

Mississippi até Delaware, e a menor é uma população isolada que se encontra a<br />

oeste do rio Mississippi, em uma região sujeita a secas mais prolongadas, no Texas<br />

(KRONKA et al., 2005). ua dispersão se estende através de 14 estados,<br />

abrangendo os estados do Alabama, Geórgia, Carolina do Sul e boa parte da<br />

Carolina do Norte, Arkansas, Mississipi e Louisiana.<br />

FIGURA 1 - REGIÃO DE DISTRIBUIÇÃO NATURAL <strong>DO</strong> Pinus taeda<br />

FONTE: BAKER e LANG<strong>DO</strong>N (2006).<br />

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