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KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...

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1 INTRODUÇÃO<br />

Pinus é um dos gêneros florestais mais intensivamente plantado no Brasil.<br />

Em 2006 existiam cerca de 1,8 milhões de hectares plantados (ABRAF 2007), dos<br />

quais 77% localizados nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.<br />

Dentre as espécies de pinus plantadas a mais utilizada nestes estados é Pinus<br />

taeda, devido ao seu crescimento rápido, resistência às geadas e baixa quantidade<br />

de resina. Para cumprir a demanda crescente da indústria madeireira, que em 2006<br />

foi de 52,8 milhões de m 3 de madeira (ABRAF, 2007), estima-se uma demanda anual<br />

aproximada de 100 milhões de mudas de Pinus taeda (HIGA, 2004), ou seja,<br />

aproximadamente 3,5 mil quilos de sementes.<br />

Existe atualmente no mercado disponibilidade de sementes de áreas de<br />

produção de sementes (APS) e pomares clonais de sementes (PCS) de Pinus taeda.<br />

A maioria dessas fontes de sementes está registrada nas CESM’s – Comissões<br />

Estaduais de Sementes e Mudas. No entanto, faltam ainda critérios técnicos<br />

específicos que possibilitem melhor controle da produção e comercialização.<br />

Aspectos como isolamento do pomar ou área de produção de sementes contra pólen<br />

externo, monitoramento do florescimento e produção de sementes, número mínimo<br />

de clones por lote de sementes, por exemplo, não têm sido controlados e, isso pode<br />

estar comprometendo a qualidade genética de alguns lotes de sementes<br />

disponibilizados no mercado (HIGA, 2004). Devido ao investimento necessário em<br />

pesquisa são principalmente as grandes e médias empresas florestais e institutos de<br />

pesquisa, como o Instituto de Pesquisas Florestais - IPEF, que se dedicam à<br />

comercialização destas sementes.<br />

Entre os fatores relacionados à produção de sementes se encontram: a<br />

porcentagem de estróbilos femininos que chegam à fase adulta, o período de<br />

receptividade do estigma e de liberação de pólen, a proporção relativa de estróbilos<br />

masculinos e femininos, número de árvores com estróbilos femininos, número de<br />

estróbilos por árvore, tamanho do estróbilo maduro e da semente (BUR<strong>DO</strong>N,1997).<br />

Todas essas informações podem orientar as ações de manejo nestas áreas, por<br />

exemplo, a eliminação de concorrência dos indivíduos não produtivos, e as ações de<br />

viveiro, como a classificação de lotes de sementes por tamanho. Entretanto, raros<br />

são os estudos sobre estes temas no Brasil. Muitos dos trabalhos publicados para<br />

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