KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...
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A formação de lotes de sementes de diferentes tamanhos não trouxe<br />
qualquer prejuízo ou vantagem do ponto de vista do ganho genético. Desta forma,<br />
apesar de alguns estudos apresentarem situações drásticas, como por exemplo,<br />
SILEN e OSTERHAUS (1979) com Pseudotsuga menziesii, onde 16 das 18 famílias<br />
avaliadas foram afetadas em diversos graus pela classificação de sementes (e seis<br />
perderiam mais de 50% de suas sementes com a desclassificação das sementes<br />
menores) é necessário observar o quanto essa mudança realmente reflete no valor<br />
genético do lote. No entanto deve-se considerar que os clones avaliados<br />
apresentaram um valor genético bastante semelhante. O mais alto valor genético foi<br />
de 20,6 cm (C 5) e o mais baixo foi de 19,6 cm (C 9), sendo a média 20,1 cm, nos<br />
dois anos. Caso esse valor fosse mais discrepante a influência das diferentes<br />
freqüências de cada clone no lote de sementes produziria maior efeito sobre o valor<br />
genético final do lote de sementes.<br />
Ao uniformizar lotes de sementes pelo tamanho das sementes verificou-se<br />
que aqueles compostos por sementes maiores tiveram maior germinação e IVG.<br />
Uma vez, porém, que foi verificada uma maior porcentagem de germinação em<br />
sementes da APS, em geral de menor tamanho quando comparadas ao PCS,<br />
conclui-se que a diferença possa ser devido às famílias que formaram o lote de<br />
sementes o teste – todas oriundas do PCS. Mais importante que o tamanho da<br />
semente de origem é, portanto, a identidade das famílias que compõem o lote de<br />
sementes e em que proporção.<br />
Esse fato fica ainda mais claro ao ser verificado que em viveiro não existiu<br />
influência do tamanho da semente nem na porcentagem e velocidade de emergência<br />
nem na biomassa seca das mudas. Para altura e diâmetro de colo, apesar de<br />
significativas, as diferenças entre os tamanhos de sementes na prática não merecem<br />
consideração. DUNLAP e BARNETT (1984) trabalhando com P. taeda também<br />
verificaram diferenças significativas na altura de mudas originadas das diferentes<br />
classes de sementes, 11 semanas após a semeadura. A vantagem por eles<br />
encontrada na altura das mudas originadas das sementes maiores sobre as mudas<br />
originadas das sementes menores, entretanto, foi de 30%, bastante superior ao aqui<br />
reportado. Na prática uma diferença de 1 cm (o que representou menos de 10%<br />
neste estudo) não justifica qualquer iniciativa de classificação de sementes por<br />
tamanho em viveiro. Por outro lado, a diferença superior a 20% na altura média de