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KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...

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1 DISCUSSÃO E CONCLUSÕES GERAIS<br />

129<br />

Apesar da vantagem apresentada no primeiro ano do estudo pelo pomar<br />

clonal de sementes – PCS em termos de produção média de cones e quantidade de<br />

sementes produzidas por individuo em relação à área de produção de sementes –<br />

APS, no segundo ano do estudo a variação apresentada não foi suficiente para<br />

caracterizar uma diferença estatisticamente significativa. Nas duas áreas existiram<br />

matrizes/ clones que diferiram estatisticamente dos demais em termos de produção<br />

de sementes e não se observou qualquer padrão de produtividade, de forma que<br />

nem sempre os melhores indivíduos em um ano ocuparam posições de destaque no<br />

ano seguinte. Desta forma não é possível definir qualquer tendência de produtividade<br />

por área e nem por matrizes/clones de uma mesma área.<br />

As sementes produzidas pelo PCS foram maiores quando comparadas às<br />

sementes da APS. Uma das razões atribuídas para o fato de pomares clonais<br />

produzirem sementes maiores que áreas de distribuição natural é o tamanho das<br />

copas. No estudo realizado por NOLAND et al. (2005) com Pinus strobus, os autores<br />

avaliaram a variação natural de sementes da espécie com relação ao tamanho,<br />

forma e classe de copa das árvores matrizes. As sementes foram maiores nas<br />

árvores com copas dominantes, maior porção de copa viva e menor relação entre<br />

altura e diâmetro.<br />

Em termos de propriedades tecnológicas dos lotes de sementes a<br />

porcentagem de germinação foi maior para as sementes oriundas da APS (85%) que<br />

do PCS (67%). O número de sementes por quilo do PCS (38.483) foi estatisticamete<br />

superior ao da APS (34.890), ou seja, matrizes da APS produziram sementes mais<br />

pesadas que os clones do PCS, mesmo sendo menores em tamanho. Nas duas<br />

áreas existe diferença significativa na germinação, índice de velocidade de<br />

germinação - IVG e número de sementes por quilo das diferentes matrizes. Não<br />

existiu correlação entre a distribuição do tamanho das sementes e o número de<br />

sementes por quilo das famílias avaliadas. Conclui-se com isso que nem a<br />

distribuição dos tamanhos das sementes nem o número de sementes por quilo são<br />

indicativos do potencial germinativo do lote: a indicação das famílias que o compõem<br />

é o melhor indicativo deste potencial.

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