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KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...

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com sementes de P. radiata após 32 semanas da semeadura mudas originadas de<br />

sementes maiores foram, na média, 18% mais altas que mudas originadas de<br />

sementes menores. STURION (1984), trabalhando com sementes de diferentes<br />

procedências e tamanhos de Mimosa scabrella verificou uma diferença de 50% na<br />

altura e de 38% para o diâmetro de colo de mudas oriundas de diferentes tamanhos<br />

de sementes em uma das procedências avaliadas, dois meses após a semeadura.<br />

Nos estudos citados realmente existiram fortes evidências de acréscimo da altura da<br />

muda e do diâmetro do colo em função do aumento do tamanho da semente.<br />

WENNSTROM et al. (2002) verificaram que um aumento do peso da semente de P.<br />

sylvestris de 3 para 7mg levou a um incremento em altura de 10 a 27%. No caso<br />

destes autores, a classificação das sementes se mostrou vantajosa por permitir a<br />

obtenção de canteiros com mudas de desenvolvimento semelhante e nitidamente de<br />

melhor qualidade.<br />

117<br />

A significância encontrada entre diferentes tamanhos de sementes decorre<br />

do grande tamanho da amostra, o que aumenta a capacidade do teste estatístico de<br />

detectar diferenças, mesmo que estas sejam pequenas. Na prática uma diferença de<br />

magnitude tão baixa não justificaria qualquer iniciativa de separação de sementes<br />

por tamanho. Devemos considerar, no entanto, a elevada densidade do canteiro, que<br />

impede um desenvolvimento satisfatório principalmente em termos de diâmetro de<br />

colo e a idade de avaliação das mudas, considerando que aos seis meses estas<br />

ainda não estariam aptas para envio a campo.<br />

Já a diferença de 30% na altura de diferentes famílias do PCS com ou sem<br />

adubação e de 21,4% entre as famílias da APS sem adubação (famílias 10 e 8),<br />

justifica a separação de sementes por família no momento da semeadura, um<br />

processo cuja única implicação prática seria o aumento do esforço de identificação<br />

da matriz ou clone de origem em campo e a manutenção da identidade durante todo<br />

o processo de quebra de dormência e semeadura.<br />

Levando-se em consideração que o tamanho da semente não influenciou<br />

significativamente na emergência em viveiro e que apesar de significativo o efeito<br />

sobre a altura e o diâmetro de colo da muda foi pouco pronunciado, para maior<br />

uniformidade em viveiro sugere-se a semeadura de sementes por família ao invés da<br />

classificação de sementes por tamanho, o que está de acordo com o trabalho de<br />

SHEAR e PERRY (1985).

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