KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...
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interação entre famílias e tamanhos de semente para as características altura e<br />
diâmetro de colo das mudas (p-valores < 0,001). A diferença entre mudas oriundas<br />
dos tamanhos de sementes 1 e 3 que era de 3% sem adubação passou a 6% com<br />
adubação. A adubação, portanto, aumentou a diferença entre os tamanhos de<br />
sementes. Mesmo com adubação a diferença entre famílias permaneceu<br />
considerável (30% em altura ao comparar as famílias 8 e 9).<br />
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CARNEIRO (1995) recomenda que a relação H/D em qualquer fase do<br />
período de produção de mudas deva situar-se entre os limites de 5,4 e 8,1. Nos<br />
Gráficos 8 e 9 é apresentado o comportamento de cada família para a relação H/D<br />
aos seis meses de idade sem adubação e verifica-se que para todos os tamanhos de<br />
sementes e matrizes essa relação está dentro do considerado ideal pelo autor. No<br />
entanto, ao analisarmos o comportamento desta variável com adubação (Gráfico 10)<br />
verificamos que os valores diferem dos considerados ideais, ou seja, o aumento da<br />
altura da muda proporcionado pela adubação não foi proporcional ao incremento em<br />
diâmetro. Ainda, conforme CARNEIRO (1976), as dimensões das mudas são<br />
inferiores ao considerado ideal para plantio, mesmo com a adubação. Em seu estudo<br />
o autor recomendou o plantio de mudas com diâmetro de colo superior a 3,7 mm, o<br />
que equivaleria a uma altura entre 20 cm e 30 cm (H/D = 5,4 e 8,1, respectivamente).<br />
Ainda, segundo SOUTH (2000) o plantio de mudas morfologicamente melhoradas,<br />
ou seja, com diâmetro de colo superior a 5mm aumenta a sobrevivência e o<br />
crescimento em campo. Estas mudas, entretanto, são conseguidas em canteiros de<br />
baixa densidade, com menos de 220 mudas por m 2 , densidade muito inferior da<br />
utilizada neste estudo (784 mudas por m 2 ). LANDIS (2003) é ainda mais exigente, e<br />
considera que a muda ideal de Pinus taeda deva ter 5,5 mm de diâmetro de colo e<br />
25 cm de altura. Em canteiros com densidade tão elevada é praticamente impossível<br />
conseguir mudas dentro dos padrões recomendados por CARNEIRO (1995), SOUTH<br />
(2000) ou LANDIS (2003).<br />
É importante notar também que apesar da significância encontrada na<br />
diferença de crescimento de mudas oriundas de diferentes tamanhos de sementes, a<br />
magnitude destas diferenças é bastante inferior daquela citada em literatura, com ou<br />
sem adubação (Tabelas 30 e 31). DUNLAP e BARNETT (1984) trabalhando com P.<br />
taeda encontraram uma vantagem de 30% na altura de mudas de classes de<br />
sementes maiores 11 semanas após a semeadura. No trabalho de GRIFFIN (1975)