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KELLY CRISTINA CANCELA INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA E DO ...

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velocidade de emergência lenta e baixo crescimento inicial tendem a ser removidos<br />

(SCHIMDT, 2000b). Clones como o 1, com velocidade de emergência tão inferior à<br />

dos demais, tenderiam a ser substituídos logo na primeira classificação das mudas,<br />

para reaproveitamento do tubete. CLAIR e A<strong>DA</strong>MS (1991) avaliando 39 famílias de<br />

polinização aberta de Douglas-fir também verificaram que houve uma diferença<br />

significativa entre famílias com relação à emergência e velocidade de emergência.<br />

Segundo SCHMIDT (2000b) a taxa e a velocidade de emergência podem diferir<br />

devido ao armazenamento, pré-tratamentos e o manejo de sementes no viveiro.<br />

Ainda de acordo com SCHMIDT (2000b), uma baixa emergência ou o atraso na<br />

emergência são limitações sérias não somente para a utilização eficiente da<br />

semente, mas também para se evitar custos adicionais na produção, como aqui já<br />

mencionado. Talvez algumas das famílias avaliadas apresentassem melhor<br />

emergência após tratamentos mais severos de quebra de dormência. Em termos<br />

práticos uma diferenciação do tratamento de quebra seria justificável em situações<br />

onde a família em questão apresentasse um elevado valor genético.<br />

106<br />

Famílias da APS apresentaram porcentagem e velocidade de emergência<br />

significativamente superiores às famílias do PCS segundo o teste t (p-valores <<br />

0,05). A diferença encontrada na emergência das sementes das diferentes famílias<br />

indica que na prática seria interessante o agrupamento das famílias de<br />

comportamento semelhante ou simplesmente a semeadura de cada família<br />

separadamente, de modo a aumentar a homogeneidade em viveiro. Isso facilitaria a<br />

organização de operações como a retirada de tubetes falhos e reduziria a<br />

heterogeneidade no crescimento de mudas de um mesmo canteiro na fase inicial.Já<br />

a separação de sementes por tamanho não traria qualquer beneficio para a<br />

uniformidade de emergência das mudas neste estudo.<br />

A falta de associação do tamanho da semente com a porcentagem e<br />

velocidade de emergência das mudas é bastante contraditória na literatura, existindo<br />

uma série de trabalhos que confirmam e contrariam este fato. No último caso existe o<br />

trabalho de DUNLAP e BARNETT (1983), também com P.taeda, onde sementes<br />

maiores apresentam um maior IVE, porém uma emergência final inferior às<br />

sementes menores. CLAIR e A<strong>DA</strong>MS (1991) avaliando 39 famílias de polinização<br />

aberta de Douglas-fir também verificaram em seu estudo que as famílias diferiram<br />

significativamente com relação à emergência e velocidade de emergência, porém

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