PERDAS DE SOLO E NUTRIENTES POR EROSÃO HÍDRICA EM ...
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A análise da variância para as perdas de solo nesta área experimental mostrou<br />
diferenças estatísticas significativas entre os tratamentos avaliados ao nível de<br />
significância de 5%. Para a análise estatística das perdas de solo, nas duas áreas<br />
experimentais, foram consideradas como repetições somente os eventos de chuva<br />
que geraram sedimentos e água em todos os tratamentos, sendo considerados os<br />
sedimentos coletados na calha juntamente com o depositado no balde, tendo-se<br />
quilos por parcela, por evento de chuva no período avaliado.<br />
As perdas de solo no tratamento “Morro abaixo” foram bastante superiores<br />
aos demais tratamentos. O tratamento “Sem preparo” e “Cortando declive”<br />
apresentaram resultados bastante próximos e o tratamento “Covas” embora com<br />
pouca mobilização de solo, manifestou perdas de solo maiores que estes. A análise<br />
da variância para as perdas de solo na área experimental de Itaiópolis, encontra-se na<br />
tabela 3.<br />
As perdas de solo observadas no período de um ano em todos os métodos de<br />
preparo de solo analisados estão abaixo dos limites de tolerância considerados para<br />
solos profundos e sem restrições ao crescimento de raízes, em torno de 11,2 t/ha/ano<br />
de acordo com LAL (1998). Considerando t/ha/ano, incluindo todas as coletas<br />
efetuadas no período (considerando sedimento da calha somado ao volume da<br />
enxurrada) as perdas de solo verificadas para o tratamento “Morro abaixo” foram:<br />
3,5 t/ha/ano. Estes valores são concordantes com os citados por GONÇALVES<br />
(2002) para pinus com uso de queima e grade pesada onde foram encontrados<br />
valores em torno de 3,28 t/ha/ano no primeiro ano de plantio. PYE e VITOUSEK<br />
(1985) citam valores obtidos na preparação intensiva do sítio florestal com uso de<br />
grades entre 4 e 10 t/ha/ano em área com relevo moderado.<br />
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