PERDAS DE SOLO E NUTRIENTES POR EROSÃO HÍDRICA EM ...
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a 20% menores na camada superficial que no tratamento “Sem preparo”, sendo que<br />
este tratamento apresentou valores maiores para as três profundidades avaliadas, em<br />
conseqüência da ausência de mobilização do solo, da mesma forma que a área<br />
experimental de Itaiópolis.<br />
O tratamento “Covas” apresentou valores aproximadamente 10% menores em<br />
todas as profundidades comparativamente ao tratamento “Sem Preparo”, no entanto<br />
tende a apresentar densidade do solo maior que para os tratamentos com<br />
revolvimento mais intenso, uma vez que a mobilização na área coveada é realizada<br />
de forma localizada.<br />
No geral observa-se uma tendência dos valores médios obtidos na camada<br />
entre 10 e 20 cm de profundidade apresentarem-se pouco maiores que na camada<br />
superficial mesmo onde nesta última não ocorreu revolvimento (tratamento sem<br />
preparo). Esta situação pode ser explicada pela maior quantidade de matéria<br />
orgânica na superfície que acaba reduzindo a densidade do solo comparativamente<br />
às camadas mais profundas (MELO et al., 1984).<br />
4.1.2 Condutividade Hidráulica Saturada do Solo<br />
Foram encontradas diferenças estatísticas significativas entre os tratamentos<br />
avaliados na área experimental de Itaiópolis (gráfico 3) nas profundidades de solo<br />
entre 0 a 10 e 10 a 20 cm avaliadas para o parâmetro de condutividade hidráulica<br />
saturada, ao nível de significância de 5%, sendo que a análise da variância para este<br />
parâmetro consta no anexo 1. Os tratamentos com revolvimento mais intenso do<br />
solo: “Cortando declive” e “Morro abaixo” apresentaram valores médios quase duas<br />
vezes maiores que os obtidos nos demais tratamentos na profundidade de 0 a 10 cm,<br />
sendo maiores também na profundidade entre 10 a 20 cm.<br />
O preparo do solo com revolvimento mais intenso contribuiu para uma maior<br />
infiltração de água no solo, no entanto segundo <strong>DE</strong><strong>DE</strong>CEK et al. (1998) a tendência<br />
é a redução da permeabilidade com o tempo em função do acomodamento do solo<br />
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