PERDAS DE SOLO E NUTRIENTES POR EROSÃO HÍDRICA EM ...
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O gráfico 1, ilustra os resultados médios obtidos para a densidade do solo<br />
nesta área experimental. A tendência geral dos resultados obtidos concorda com os<br />
valores de densidade para solos de textura argilosa, situando-se dentro de uma<br />
amplitude entre 0,9 a 1,6 Mg/m 3 (COSTA et al., 2002; SILVA, 2003).<br />
Os valores de densidade do solo obtidos na camada superficial entre 0 e 10<br />
cm nos tratamentos com revolvimento mais intenso, são aproximadamente 20%<br />
menores que os encontrados na mesma camada para os tratamentos ‘Sem preparo”<br />
e “Covas”, fato esperado em função da maior mobilização do solo nesta camada no<br />
preparo. Na profundidade entre 10 a 20 cm os valores são maiores que na camada<br />
superficial, sendo mantidos até a profundidade de 20 a 30 cm nos dois tratamentos<br />
com revolvimento de solo mais intensivo. Estes valores são menores que os<br />
encontrados na área sem preparo e coveada nas mesmas profundidades.<br />
Na ausência de preparo e no tratamento “Covas”, onde o revolvimento foi<br />
localizado, não houve nenhuma diferença expressiva nas três profundidades<br />
avaliadas. No gráfico 1, no tratamento “Sem preparo” ficou evidenciado o descrito<br />
por CASTRO (1996) avaliando propriedades físicas de solos com manejo<br />
diferenciado, ou seja, quando não ocorre a mobilização da superfície do solo os<br />
valores de densidade tendem a ser mais altos e mais homogêneos ao longo do perfil,<br />
enquanto que com a mobilização estes valores apresentam-se menores na camada<br />
superficial e logo abaixo mais elevados.<br />
A avaliação deste parâmetro na área experimental de Três Barras (gráfico 2)<br />
também não apresentou diferenças estatísticas significativas entre os valores médios<br />
obtidos nos tratamentos avaliados ao nível de significância de 5%.<br />
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