PERDAS DE SOLO E NUTRIENTES POR EROSÃO HÍDRICA EM ...

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3.2.6.4 Conteúdo de água disponível Calcula-se o conteúdo de água disponível em um solo subtraindo-se da porcentagem de água do solo obtida através de amostras indeformadas na tensão de 10 kPa a porcentagem da umidade de murchamento (1500 kPa) de acordo com o descrito por MONIZ (1972). 3.2.6.5 Condutividade hidráulica saturada do solo De acordo com a metodologia descrita pela EMBRAPA (1997), a determinação desta propriedade do solo, foi feita também com amostras indeformadas coletadas em anéis volumétricos, nos mesmos pontos e repetições determinados para densidade do solo. As amostras foram submetidas à saturação e colocadas em permeâmetro de carga constante. O volume de água percolada através destas amostras foi medido de hora em hora, durante um período de quatro horas, sendo coletado em provetas, com a realização de uma média das últimas leituras ao final da avaliação. A fórmula apresentada pela EMBRAPA (1997) é: K = Q x L / A x H x t (cm/h ) onde: K = condutividade hidráulica em cm/h Q = volume percolado em ml, ou seja, o valor da última leitura quando não há variação entre os valores anteriores, ou a média das duas leituras quando há alguma variação. L = altura do bloco de solo em cm H = altura do bloco do solo e da coluna em cm A = área do cilindro em cm 2 t = tempo em horas. 49

3.2.7 Resistência Mecânica do Solo à Penetração A resistência mecânica à penetração foi obtida através do penetrógrafo SC-60 da Soil Control, com penetração máxima de 60 cm e resistência de 76 kg/cm 2 ou de 0 a 1080 PSI. Os resultados de resistência mecânica do solo foram considerados até a profundidade de 35 cm, ou seja, semelhante à da coleta de amostras indeformadas para as análises físicas. A leitura dos diagramas para obtenção dos valores de resistência foi efetuada através de um programa de digitalização denominado Techdig, com os valores convertidos de: kg/cm 2 para MPa. As avaliações foram realizadas em quatro repetições por tratamento nas duas áreas experimentais, em locais escolhidos aleatoriamente perpendicular à linha de tocos antigos, cobrindo a linha de plantio. As distâncias consideradas tendo o toco das árvores cortadas como ponto de partida foram: 0, 0,25, 0,50, 0,75, 100 e 125 cm. 3.2.8 Avaliação das Plantas Depois de Um Ano do Plantio 3.2.8.1 Análise foliar Foram coletadas amostras de acículas das plantas de cada tratamento no final da avaliação do experimento, quando estas estavam com um ano durante o período do verão. As acículas coletadas para amostragem foram as dos galhos superiores completamente desenvolvidas. A técnica de amostragem empregada obedece ao proposto por BELLOTE e SILVA (2000). Foram realizadas amostras compostas de acículas de várias plantas por parcela/tratamento, totalizando três amostras simples (três repetições) por tratamento nas duas áreas experimentais. As amostras foliares foram secas em estufa com circulação forçada de ar a uma temperatura de 70-75°C até peso constante. Após a secagem foi feita a moagem do material foliar em moinho Willey com peneira de 20 "mesh". As amostras foram 50

3.2.6.4 Conteúdo de água disponível<br />

Calcula-se o conteúdo de água disponível em um solo subtraindo-se da<br />

porcentagem de água do solo obtida através de amostras indeformadas na tensão de<br />

10 kPa a porcentagem da umidade de murchamento (1500 kPa) de acordo com o<br />

descrito por MONIZ (1972).<br />

3.2.6.5 Condutividade hidráulica saturada do solo<br />

De acordo com a metodologia descrita pela <strong>EM</strong>BRAPA (1997), a<br />

determinação desta propriedade do solo, foi feita também com amostras<br />

indeformadas coletadas em anéis volumétricos, nos mesmos pontos e repetições<br />

determinados para densidade do solo. As amostras foram submetidas à saturação e<br />

colocadas em permeâmetro de carga constante. O volume de água percolada através<br />

destas amostras foi medido de hora em hora, durante um período de quatro horas,<br />

sendo coletado em provetas, com a realização de uma média das últimas leituras ao<br />

final da avaliação.<br />

A fórmula apresentada pela <strong>EM</strong>BRAPA (1997) é:<br />

K = Q x L / A x H x t (cm/h ) onde:<br />

K = condutividade hidráulica em cm/h<br />

Q = volume percolado em ml, ou seja, o valor da última leitura quando não há<br />

variação entre os valores anteriores, ou a média das duas leituras quando há alguma<br />

variação.<br />

L = altura do bloco de solo em cm<br />

H = altura do bloco do solo e da coluna em cm<br />

A = área do cilindro em cm 2<br />

t = tempo em horas.<br />

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